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As concepções epistemológicas de várias áreas do conhecimento, inclusive das ciências da religião, consolidaram-se a partir de horizontes distintos na América Latina. As noções eurocentradas acabaram por influenciar na não valorização das matrizes religiosas consolidadas em outras regiões geopolíticas.
Para superar as epistemologias eurocentradas e considerar a pluralidade das matrizes religiosas no Brasil, faz-se necessário:
a. Analisar as matrizes indígenas, pois delas decorrem as religiosidades locais.
b. Considerar as multiplicidades religiosas do Brasil a partir das matrizes filosóficas.
c. Discutir a pluralidade religiosa a partir da história da colonização do Brasil.
d. Compreender a matriz cristã, já que ela funda as formas religiosas do Brasil.
e. Retornar às discussões filosóficas que se constituíram na Europa.
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Pedagogiando

há 10 meses

Respostas

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há 10 meses

Para responder a essa questão, precisamos considerar o contexto da pluralidade religiosa no Brasil e a crítica às epistemologias eurocentradas. A ideia é valorizar as diversas matrizes religiosas que existem no país, em vez de apenas focar nas influências europeias. Analisando as alternativas: a) Analisar as matrizes indígenas, pois delas decorrem as religiosidades locais. - Essa opção é válida, pois as matrizes indígenas são fundamentais para entender a religiosidade brasileira. b) Considerar as multiplicidades religiosas do Brasil a partir das matrizes filosóficas. - Essa opção é interessante, mas não aborda diretamente a questão da pluralidade religiosa. c) Discutir a pluralidade religiosa a partir da história da colonização do Brasil. - Essa opção é relevante, pois a colonização teve um grande impacto nas religiões que se desenvolveram no Brasil. d) Compreender a matriz cristã, já que ela funda as formas religiosas do Brasil. - Embora a matriz cristã seja importante, essa opção não aborda a pluralidade e a diversidade. e) Retornar às discussões filosóficas que se constituíram na Europa. - Essa opção vai contra a proposta de superar as epistemologias eurocentradas. A alternativa que melhor se alinha à proposta de superar as epistemologias eurocentradas e considerar a pluralidade das matrizes religiosas no Brasil é: a) Analisar as matrizes indígenas, pois delas decorrem as religiosidades locais.

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Buscando expressar critérios raciais de diferença entre os grupos humanos e, em certa medida, uma justificativa para o processo de colonização e extermínio das populações nativas da América, os europeus criaram dois modelos de explicação do comportamento da população indígena, as noções de "bom selvagem" e "mau selvagem".
Considere as implicações presentes em tais aspectos e indique a resposta correta:
a. A diferença existente entre os indivíduos correspondia, exclusivamente, à religião, pois os nativos considerados "maus selvagens" eram aqueles que negavam os preceitos religiosos presentes no cristianismo, como o batismo, a salvação pela fé e a crença em um messias.
b. Os "maus selvagens" foram os indígenas que adotaram os costumes dos europeus, como roupas ocidentais e religião de base cristã, auxiliando na colonização europeia. Devido a essa atitude, foram considerados como traidores por outras tribos, dando origem ao nome "mau selvagem".
c. Os "bons selvagens" foram os indígenas que se mantiveram fiéis aos costumes nativos, mantendo a sua tradição e enfrentando os invasores europeus. Por essa razão, o indivíduo que se manteve fiel à sua tradição foi considerado um "bom selvagem".
d. Não existia diferença entre "bom selvagem" e "mau selvagem", pois ambos refletiam características reais da população indígena. O termo selvagem não mostra um juízo de valor, fazendo referência apenas ao ambiente em que viviam, a selva.
e. Foi uma definição criada pelos europeus para explicar o posicionamento dos indígenas em relação aos colonizadores europeus, em que o "bom selvagem" seria aquele que contribuiu com a colonização, aceitando a cultura exterior, e o "mau selvagem" aquele que manteve a sua prática tradicional, virando inimigo.

O elo dos grupos religiosos de matriz africana com suas origens tem nas noções de povo, tradição, terra, identidade e ancestralidade sua principal orientação litúrgica e ritualística.
Escolha, entre as alternativas a seguir, aquela que explica de modo mais preciso a luta pela preservação da religião africana no Brasil.
a. A luta pela preservação da religião africana no Brasil perpassa pelo processo que incentiva os seguidores das religiões africanas a adotar outras práticas religiosas, como o Budismo, substituindo sua religiosidade africana.
b. De caráter excludente, a luta da Umbanda, pela preservação, separava o Catolicismo europeu branco, a tradição de vertente negra dos orixás e os símbolos, espíritos e rituais indígenas, bem como o Kardecismo francês.
c. As religiões de matriz africana eram aceitas, sendo incorporadas pacificamente pelo poder estatal. Posteriormente foi oficializada como religião, graças à ausência da luta de resistência, sendo apoiada, inclusive, pelo poder policial.
d. Na Bahia, a religião dos orixás e de outras divindades africanas se caracteriza pela resistência, primeiramente dos africanos e depois pelos afrodescendentes, diante da escravidão e da imposição eclesiástica dominante, respectivamente.
e. As divindades candomblecistas, embora se confundam com os santos católicos, também são associadas, assimetricamente, a demônios da religiosidade cristã, pelos próprios grupos de matriz religiosa africana.

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