Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao princípio da separação de poderes: a) A realidade sinaliza que os poderes devem ter mais harmonia e colaboração do que propriamente independência entre eles. - Esta alternativa reflete uma visão mais moderna da separação de poderes, que reconhece a necessidade de colaboração e harmonia entre os poderes, sem perder a independência. b) A separação de poderes implica a total independência e ausência de interação entre o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário, garantindo que cada um deles atue de forma completamente autônoma e isolada. - Esta alternativa é incorreta, pois a separação de poderes não significa ausência de interação, mas sim um equilíbrio entre eles. c) As prerrogativas e imunidades dos três poderes são absolutas. - Esta alternativa é falsa, pois as prerrogativas e imunidades não são absolutas e podem ser limitadas por normas constitucionais e legais. d) Historicamente, a ideia de divisão de poderes surge com John Locke, na obra “Política”. - Embora John Locke tenha contribuído para a teoria política, a ideia de separação de poderes é mais associada a Montesquieu, que a desenvolveu em sua obra "O Espírito das Leis". e) A teoria de Montesquieu teria a grande qualidade de não limitar os poderes do Estado de modo a permitir manifestação absolutista. - Esta alternativa é incorreta, pois Montesquieu defendia a separação de poderes exatamente para evitar o absolutismo e garantir a liberdade. Diante da análise, a alternativa correta é: a) A realidade sinaliza que os poderes devem ter mais harmonia e colaboração do que propriamente independência entre eles.