Com o cenário de circulação de várias arboviroses no mesmo ambiente é preciso conhecer a definição de caso para que a notificação de suspeitos seja mais eficiente.
Desta forma, em relação a notificação de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, está correto afirmar que:
a. Dengue e zika possuem fichas de notificação, enquanto chikungunya é notificada em ficha simplificada, com dados de investigação inespecíficos.
b. A ocorrência de casos suspeitos de febre amarela é de notificação compulsória imediata no Brasil, mas só depois de pelo menos um caso com confirmação laboratorial.
c. Dengue, zika e chikungunya são doenças de notificação compulsória, o que significa que todo caso suspeito deve ser notificado, não sendo necessária a confirmação do caso para sua notificação.
d. As epizootias são um alerta de risco para ocorrência de febre amarela, no entanto, não existem definições de caso estabelecidas para epizootias, e por esta razão sua ocorrência não é de notificação compulsória.
Desta forma, em relação a notificação de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, está correto afirmar que:
a. Dengue e zika possuem fichas de notificação, enquanto chikungunya é notificada em ficha simplificada, com dados de investigação inespecíficos.
b. A ocorrência de casos suspeitos de febre amarela é de notificação compulsória imediata no Brasil, mas só depois de pelo menos um caso com confirmação laboratorial.
c. Dengue, zika e chikungunya são doenças de notificação compulsória, o que significa que todo caso suspeito deve ser notificado, não sendo necessária a confirmação do caso para sua notificação.
d. As epizootias são um alerta de risco para ocorrência de febre amarela, no entanto, não existem definições de caso estabelecidas para epizootias, e por esta razão sua ocorrência não é de notificação compulsória.
Respostas
Ed 
há 8 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à notificação das arboviroses mencionadas: a) Dengue e zika possuem fichas de notificação, enquanto chikungunya é notificada em ficha simplificada, com dados de investigação inespecíficos. - Esta afirmação não está correta, pois chikungunya também possui ficha de notificação específica. b) A ocorrência de casos suspeitos de febre amarela é de notificação compulsória imediata no Brasil, mas só depois de pelo menos um caso com confirmação laboratorial. - Esta afirmação está incorreta, pois a notificação de casos suspeitos de febre amarela é imediata, independentemente da confirmação laboratorial. c) Dengue, zika e chikungunya são doenças de notificação compulsória, o que significa que todo caso suspeito deve ser notificado, não sendo necessária a confirmação do caso para sua notificação. - Esta afirmação está correta, pois realmente todos os casos suspeitos dessas doenças devem ser notificados. d) As epizootias são um alerta de risco para ocorrência de febre amarela, no entanto, não existem definições de caso estabelecidas para epizootias, e por esta razão sua ocorrência não é de notificação compulsória. - Esta afirmação é incorreta, pois as epizootias são sim um alerta e devem ser notificadas. Portanto, a alternativa correta é: c) Dengue, zika e chikungunya são doenças de notificação compulsória, o que significa que todo caso suspeito deve ser notificado, não sendo necessária a confirmação do caso para sua notificação.
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A patogenia das arboviroses é complexa e envolve características do agente patógeno, do hospedeiro com suas individualidades e até de aspectos socioambientais.
Nesse contexto, as primeiras células infectadas, após a picada dos mosquitos, são:
a. As células dendríticas na pele, que migram para o fígado. Em seguida, os arbovírus se disseminam via corrente sanguínea, atingindo outros órgãos e tecidos.
b. Os linfócitos circulantes na corrente sanguínea. Em seguida, os arbovírus se multiplicam nos linfonodos e migram para a pele e outros órgãos e tecidos.
c. As células vermelhas presentes na corrente sanguínea. Em seguida, os arbovírus se multiplicam nos linfonodos e migram para a pele e outros órgãos e tecidos.
d. As células dendríticas na pele, que migram para os linfonodos. Em seguida, os arbovírus se disseminam via corrente sanguínea, atingindo outros órgãos e tecidos.
Desde o final da década de 1960, com o relaxamento das medidas de controle, o mosquito Aedes aegypti foi reintroduzido no território nacional, sendo encontrado hoje em todos os estados brasileiros.
Sobre a caracterização dessa presença do Ae. aegypti em determinada área, podemos afirmar que:
a. A pesquisa larvária objetiva a estratificação das áreas de risco entomológico e o monitoramento das ações de controle realizadas, sendo essa inspeção feita normalmente em uma amostragem de imóveis. Pode ser feito o levantamento de índice amostral (LIA) ou o levantamento rápido (LIRAa).
b. O LIRAa foi desenvolvido para obter indicadores entomológicos de maneira rápida, permite priorizar e selecionar ações de controle para áreas de maior risco dentro do município, identificando a situação da infestação de formas adultas (mosquitos alados).
c. A armadilha de oviposição (ovitrampa) é o método mais adequado para medir a infestação, com alta sensibilidade na detecção precoce de vetores, independente do nível de infestação do local.
d. A confiabilidade dos indicadores entomológicos estimados por meio de ovitrampas e do LIRAa não depende da qualidade do trabalho da equipe envolvida. É necessário que realizem inspeção criteriosa em busca de criadouros, análise laboratorial adequada do material coletado, além de registro fidedigno dos dados nos boletins e no sistema.
A comunicação de risco compreende um conjunto de estratégias que são essenciais para o combate das arboviroses.
Acerca desse assunto, é correto afirmar que:
a. co-alvo das ações, levando em conta o reconhecimento de suas características, ao invés de serem mobilizadas no planejamento e avaliação das diretrizes de comunicação de risco.
b. Para a definição das estratégias de comunicação de risco para o combate das arboviroses, é importante que sejam avaliados os conhecimentos, crenças e práticas da população, bem como sejam ouvidas as suas dúvidas e preocupações. As estratégias de comunicação de risco devem levar em conta também o conhecimento e percepção do risco pelas comunidades, para que sejam efetivas.
c. As atribuições sobre o planejamento e as atividades de comunicação de risco no combate das arboviroses são apenas de gestores públicos e comunicadores, na perspectiva multidisciplinar entre comunicação e política pública.
d. A comunicação de risco mobiliza diferentes estratégias, exclusivamente durante emergências em saúde pública, para prover o público sobre os riscos a respeito de uma determinada situação ou de um dado comportamento, visando a promoção e adoção de atitudes que possibilitem o bem-estar de si e do coletivo.
Segundo a Resolução nº 588 de 12 de julho de 2018, a “vigilância em saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde.”
Neste sentido, para garantir o processo contínuo e sistemático de coleta de dados, analise as afirmacoes abaixo:
1. As definições de caso são o ponto de partida para a coleta de dados pela vigilância, dela depende a identificação, a notificação e a classificação de casos.
2. A definição de caso suspeito deve conter os sinais e sintomas mais frequentes da doença.
3. É esperado que a definição de caso se modifique constantemente, devendo ser revisada pelo menos uma vez por ano.
a. As afirmações 1 e 3 estão corretas.
b. As afirmações 1 e 2 estão corretas.
c. Apenas a afirmação 1 está correta.
d. As afirmações 2 e 3 estão corretas.
Para que as ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) aconteçam de forma alinhada às necessidades de saúde dos trabalhadores, em sintonia com o perfil epidemiológico e de morbimortalidade dos usuários e fundamentada por meio de critérios técnico-científicos, faz-se necessária uma apropriação de instrumentos e ferramentas capazes de auxiliar no planejamento e desenvolvimentos destas ações nos territórios.
Neste sentido, são consideradas etapas fundamentais para o planejamento e o desenvolvimento de ações de VISAT nos territórios:
1. O mapeamento dos processos produtivos formais inseridos nos territórios de responsabilidade sanitária da Atenção Primária à Saúde (APS). Afinal, são eles os principais objetos de atuação da VISAT no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
2. Outra ação para a VISAT é o reconhecimento dos riscos ocupacionais e ambientais presentes nos ambientes e processos de trabalho. Esta atividade é necessária para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e notificação de agravos nos territórios.
3. A etapa de investigação da organização do trabalho deve ser realizada em situações cujos trabalhadores estejam formalmente vinculados ao mercado de trabalho. Ou seja, possuam carteira assinada de acordo com os marcos regulatórios da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
4. Durante a etapa de investigação dos processos produtivos, recomenda-se uma avaliação criteriosa de todas as etapas envolvidas: desde a aquisição das matérias-primas até o seu produto final. Desta forma, é possível ter clareza de todos os potenciais riscos à saúde e ao ambiente.
a. Apenas a afirmação 1 está correta.
b. Apenas a afirmação 3 está correta.
c. Apenas a afirmação 4 está correta.
d. As afirmações 2 e 4 estão corretas.
A comunicação em saúde, em um aspecto geral, está intrinsecamente relacionada às ações de literacia em saúde, a fim de que a população em geral se mantenha constantemente informada.
A literacia em saúde, como processo permanente, é uma estratégia fundamental para a tomada de decisão para a promoção da saúde do indivíduo e da sociedade. Além disso, pode ser promovida continuamente na prevenção e combate às arboviroses, por exemplo, em campanhas educativas contra a dengue, realizadas tanto pelo governo como por outros atores importantes. Marque a alternativa que melhor explicite o objetivo dessas iniciativas.
a. Mobilizar e sensibilizar as comunidades, porém sem integrar as perspectivas dos setores e parceiros públicos e privados.
b. Facilitar a comunicação não-inclusiva, uma vez que as comunidades devem ser atendidas somente pelo setor públicos.
c. Facilitar a comunicação semi-integrativa, uma vez que as comunidades devem ser atendidas somente pelo setores públicos.
d. Mobilizar e sensibilizar as comunidades em uma perspectiva que integre diferentes setores e parceiros, tanto públicos como privados.
Assinale a alternativa correta que associa a classe de anticorpos e a fase da doença.
a. IgM é detectada na fase aguda da doença e IgG é detectada somente na dengue grave.
b. IgM é detectada na fase aguda da doença e IgG é detectada somente após a 2ª dose da vacina.
c. IgM é detectada na fase aguda da doença e IgG é detectada na fase de convalescência da doença.
d. IgG é detectada na fase aguda da doença e IgM é detectada na fase de convalescência da doença.
As assessorias de imprensa e a área de publicidade do Ministério da Saúde, bem como de Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, possuem diretrizes de comunicação de risco para o combate à dengue.
Sobre tais atribuições é correto afirmar que:
a. Em cenário epidêmicos, as atividades da comunicação voltadas para prevenção e controle da doença, produção de materiais informativos que tratem da eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, locais de concentração do vetor da doença, biologia e hábitos do mosquito, sintomas da doença, recomendações para a população sobre os serviços de atenção primária à saúde em caso de doença.
b. Em cenários não-epidêmicos, as ações das assessorias de imprensa e áreas de publicidade devem visar a divulgar sintomas e sinais de complicação das doenças, alertar sobre os perigos da automedicação, orientar a população na busca por atendimento médico logo nos primeiros sintomas, esclarecer sobre medidas de autocuidado.
c. Em cenários epidêmicos, as assessorias de imprensa são responsáveis pela divulgação periódica do cenário epidemiológico, bem como a divulgação periódica de resultados do levantamento de índices de infestação do vetor e casos registrados. Também são responsáveis pela realização de entrevistas coletivas e pelo atendimento às demandas dos veículos de comunicação.
d. Tanto em cenários epidêmicos como não epidêmicos, a área técnica é a única responsável por orientar e acompanhar o porta voz em suas atividades, enquanto ator essencial para a definição de fluxos seguros de informação e a unificação de discursos, bem como pela construção de uma relação de confiança com as comunidades de risco.
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