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As mulheres quebradeiras de coco-babaçu dos Estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, na sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão e subalternidade. O termo quebradeira de coco assume o caráter de identidade coletiva na medida em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade e reconhecem sua posição e condição desvalorizada pela lógica da dominação, se organizam em movimentos de resistência e de luta pela conquista da terra, pela libertação dos babaçuais, pela autonomia do processo produtivo.
A organização do movimento das quebradeiras de coco de babaçu é resultante da
a) constante violência nos babaçuais na confluência de terras maranhenses, piauienses, paraenses e tocantinenses, região com elevado índice de homicídios.
b) falta de identidade coletiva das trabalhadoras, migrantes das cidades e com pouco vínculo histórico com as áreas rurais do interior do Tocantins, Pará, Maranhão e Piauí.
c) escassez de água nas regiões de veredas, ambientes naturais dos babaçus, causada pela construção de açudes particulares, impedindo o amplo acesso público aos recursos hídricos.
d) progressiva devastação das matas dos cocais, em função do avanço da sojicultura nos chapadões do Meio-Norte brasileiro.
e) dificuldade imposta pelos fazendeiros e posseiros no acesso aos babaçuais localizados no interior de suas propriedades.
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ReflexoesFilosoficas

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Para analisar a questão sobre as mulheres quebradeiras de coco-babaçu e a organização do movimento delas, precisamos considerar o contexto de exclusão e subalternidade que elas enfrentam. Vamos analisar as alternativas: a) A constante violência nos babaçuais - Embora a violência possa ser um fator, a questão principal é a luta pela autonomia e acesso aos babaçuais, não apenas a violência em si. b) Falta de identidade coletiva das trabalhadoras - Essa alternativa não se alinha com a descrição do movimento, que enfatiza a identidade coletiva e a organização. c) Escassez de água nas regiões de veredas - Embora a escassez de água possa ser um problema, não é o principal motor da organização do movimento. d) Progressiva devastação das matas dos cocais - Isso é um problema sério, mas a questão central é o acesso e a luta pelos babaçuais, não apenas a devastação. e) Dificuldade imposta pelos fazendeiros e posseiros - Esta alternativa se alinha diretamente com a luta das quebradeiras de coco-babaçu, que enfrentam barreiras impostas por aqueles que controlam o acesso aos babaçuais. Portanto, a alternativa correta que melhor representa a organização do movimento das quebradeiras de coco-babaçu é: e) dificuldade imposta pelos fazendeiros e posseiros no acesso aos babaçuais localizados no interior de suas propriedades.

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