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A articulação indígena e quilombola vem-se consolidando em Oriximiná, no Pará, desde 2012, com o objetivo de incentivar a parceria entre indígenas e quilombolas frente a novos desafios comuns. A aliança possibilitou, em 2015, a reaproximação entre indígenas da Terra Indígena Kaxuyana – Tunayana e os quilombolas da Terra Quilombola Cachoeira Porteira, cujas relações, no processo de regularização de suas terras, haviam assumido ares de conflito. Reunidos no Quilombo Abuí, escolhido como local neutro e livre de influências externas, em maio de 2015, lideranças indígenas e quilombolas de ambas as terras, com a mediação de lideranças quilombolas de outras comunidades, acordaram os limites territoriais para fins de regularização fundiária. O acordo foi oficializado junto ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual.
A análise dessa situação evidencia a importância da:
a. Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus limites territoriais.
b. Intervenção prévia do Estado em situações de potencial conflito entre povos tradicionais.
c. Urgência de regularização das terras quilombolas e indígenas, priorizando-se áreas isentas de conflitos.
d. Definição, por atores externos, dos desafios comuns a serem enfrentados pelos povos tradicionais.
e. Participação do Ministério Público nas negociações de limites territoriais entre quilombolas e indígenas.
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Exercícios Para o Aprendizado

há 7 meses

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há 7 meses

Analisando a situação apresentada, o texto destaca a articulação entre indígenas e quilombolas em Oriximiná, enfatizando a importância da parceria e da autodeterminação na definição de seus limites territoriais, especialmente em um contexto de conflitos anteriores. Vamos analisar as alternativas: a) Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus limites territoriais - Esta opção reflete a essência do texto, que fala sobre a reaproximação e o acordo entre as comunidades para definir seus limites. b) Intervenção prévia do Estado em situações de potencial conflito entre povos tradicionais - O texto não menciona uma intervenção do Estado, mas sim a mediação entre as comunidades. c) Urgência de regularização das terras quilombolas e indígenas, priorizando-se áreas isentas de conflitos - Embora a regularização seja importante, o foco do texto é mais sobre a articulação e a autodeterminação. d) Definição, por atores externos, dos desafios comuns a serem enfrentados pelos povos tradicionais - O texto não fala sobre atores externos definindo desafios, mas sim sobre a colaboração entre os próprios povos. e) Participação do Ministério Público nas negociações de limites territoriais entre quilombolas e indígenas - Embora o Ministério Público tenha um papel, a ênfase do texto está na autodeterminação e na articulação entre as comunidades. Diante disso, a alternativa que melhor representa a análise da situação é: a) Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus limites territoriais.

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