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Uma das críticas de Karl Marx ao modo de produção capitalista é o fato de que, neste sistema econômico, os trabalhadores encontram-se alienados. Contudo, o “estar alienado”, para Marx, não significa apenas uma questão de “estado mental”, mas algo que se refere à própria lógica das relações sociais de produção no capitalismo. A alienação está ligada ao processo de exploração do trabalhador e é uma consequência inevitável que ocorre quando as relações sociais são transformadas em pura relação de troca de mercadorias neste sistema econômico vigente.
No que diz respeito ao pensamento de Karl Marx sobre alienação, assinale a afirmação verdadeira.
a) O trabalhador é alienado quando grande parte daquilo que produz é apropriada pelo dono dos meios de produção.
b) A alienação atinge, de forma igualitária, trabalhadores e capitalistas, que se alienam das relações produtivas das mercadorias.
c) Quando a relação entre as mercadorias revela as relações sociais, as pessoas se tornam sujeitos da história, contudo, alienadas.
d) A mercantilização aliena a vida do trabalhador, fazendo com que as mercadorias estejam subjugadas à vontade dele.
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Discussões sobre Sociologia da Educação

há 7 meses

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há 7 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao pensamento de Karl Marx sobre a alienação: a) O trabalhador é alienado quando grande parte daquilo que produz é apropriada pelo dono dos meios de produção. - Esta afirmação está correta, pois Marx argumenta que a alienação do trabalhador ocorre quando ele não se apropria do produto do seu trabalho, que é apropriado pelo capitalista. b) A alienação atinge, de forma igualitária, trabalhadores e capitalistas, que se alienam das relações produtivas das mercadorias. - Esta afirmação não é verdadeira, pois Marx enfatiza que a alienação é uma condição específica dos trabalhadores, que são explorados, enquanto os capitalistas se beneficiam dessa exploração. c) Quando a relação entre as mercadorias revela as relações sociais, as pessoas se tornam sujeitos da história, contudo, alienadas. - Esta afirmação é confusa e não reflete corretamente a ideia de Marx sobre a alienação, que se refere à perda de controle do trabalhador sobre seu trabalho e produto. d) A mercantilização aliena a vida do trabalhador, fazendo com que as mercadorias estejam subjugadas à vontade dele. - Esta afirmação é incorreta, pois, segundo Marx, a mercantilização faz com que o trabalhador se torne subjugado às mercadorias, e não o contrário. Portanto, a alternativa correta é: a) O trabalhador é alienado quando grande parte daquilo que produz é apropriada pelo dono dos meios de produção.

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Karl Marx afirmou, em carta a um colega, que não lhe cabia o mérito de ter descoberto a existência de classes nas sociedades capitalistas e nem mesmo a luta entre elas: tais feitos seriam, segundo ele, de alguns historiadores e economistas “burgueses” que expuseram, antes dele, o desenvolvimento histórico da anatomia e das lutas das classes sociais. Contudo, há na obra marxiana uma preocupação persistente e preponderante com as condições e consequências dos antagonismos e lutas entre as duas principais classes sociais da sociedade capitalista: a classe burguesa e a classe proletária. Ainda, Marx definiu as características e os posicionamentos dessas classes na estruturação das sociedades regidas pelo modo de produção do capital.
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b) uma das inevitáveis consequências que irão advir do fim da luta de classes é a implantação de uma sociedade capitalista liberal sem o controle estatal.
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Em um estudo de pesquisa sociológica dos mais importantes na história das Ciências Sociais, Émile Durkheim analisou os índices de suicídio em diferentes segmentos da população na Europa do século XIX. Para ele, a soma total de suicídios em uma dada sociedade e em dado período de tempo é um fato social ou um fenômeno sociológico, e não psicológico. De outra forma, existem causas sociais para esse trágico ato humano, e tais causas estão, assim, na sociedade, e não no indivíduo. Durkheim, nesse estudo, demonstrou que o envolvimento dos indivíduos nos meios sociais a que pertencem ou o nível de integração moral em que estão com a sociedade afeta a variação desse índice. No mundo moderno, Durkheim classificou dois tipos de suicídio mais comuns: o Egoísta e o Anômico. O primeiro se caracteriza pelo isolamento social dos indivíduos, e o segundo, pela crescente ausência de referências morais para as pessoas.
Acerca das causas sociológicas que contribuem para a manutenção da taxa de suicídios, é correto afirmar que
a) os índices de suicídios do tipo egoísta tendem a se elevar quando os indivíduos se sentem menos integrados a seus grupos sociais e quando há menos vínculos sociais.
b) o indivíduo que comete tal ato combate toda dominação moral que o ultrapassa, afastando o peso social sobre si e contribuindo para a baixa da taxa de suicídios anômicos.
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