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Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas:
a) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
b) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
c) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
d) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
e) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
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CuriosidadesGerais

há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

Vamos analisar as opções em relação ao uso do conectivo "mas" no fragmento apresentado. O conectivo "mas" é uma conjunção adversativa, que geralmente introduz uma ideia que contrasta ou se opõe à ideia anterior. No texto, ele aparece em dois contextos diferentes, e é importante entender se ele mantém a mesma função ou se assume funções distintas. a) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso. - Essa opção sugere que o "mas" tem significados diferentes nas duas ocorrências, o que pode ser verdade, já que ele pode introduzir contrastes diferentes. b) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto. - Essa opção é improvável, pois o "mas" geralmente indica uma mudança de direção no pensamento. c) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase. - Essa opção não se aplica, pois o uso do "mas" não necessariamente quebra a fluidez. d) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase. - Essa opção é incorreta, pois o "mas" pode ser usado no início de frases, dependendo do contexto. e) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor. - Essa opção não se aplica, pois "mas" não expressa sequência temporal, mas sim uma oposição. Após essa análise, a opção que melhor se encaixa é: a) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.

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I-O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às normas gramaticais,de um modo geral, razão pela qual categoricamente escrevemos da mesma maneira que falamos. PORQUE II-Ao falar, as pessoas podem ainda recorrer a outros recursos para que a comunicação ocorra ,pode-se pedir que se repita o que foi dito, há os gestos, etc. Já na linguagem escrita, a interação é mais complicada, o que torna necessário assegurar que o texto escrito dê conta da comunicação. Considerando-se essas assertivas, é correto afirmar que:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não possui relação com a I.
b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
c) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II está relacionada a I.

Observe os elementos da comunicação: I) Emissor: Revista Veja II) Receptor: os leitores da publicação. III) Canal: língua portuguesa IV) Código: mídia impressa V) Contexto ou referente: principal - bullying nas escolas VI) Mensagem: Abaixo a tirania dos valentões (principal). Está(ão) INCORRETOS:
a) III, IV
b) IV, VI
c) V e VI
d) I, III

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