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Aula 2 - Questão 2 - Leia os versos abaixo: "Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira.” ANDRADE, C. D. Alguma Poesia, Belo Horizonte, Edições Pindorama, 1930.
Qual das Funções da Linguagem a seguir predomina no poema?
a) Referencial
b) Conativa
c) Denotativa
d) Metalinguística
e) Fática
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Praticando Para Aprender

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Para identificar qual função da linguagem predomina no poema apresentado, vamos analisar as opções e o conteúdo dos versos. Os versos falam sobre a dificuldade de expressar um verso que está "dentro" do eu lírico, mas que não consegue ser escrito. Isso sugere uma reflexão sobre a própria linguagem e o ato de criar poesia. Agora, vamos analisar as funções da linguagem: a) Referencial - Foca na representação do mundo, na informação. Não é o caso aqui, pois o poema é mais introspectivo. b) Conativa - Tem a intenção de persuadir ou chamar a atenção do receptor. Não é o foco principal do poema. c) Denotativa - Relaciona-se com o significado literal das palavras. O poema vai além disso. d) Metalinguística - Refere-se à própria linguagem, à reflexão sobre o uso da linguagem. Isso se encaixa bem, pois o eu lírico está refletindo sobre a dificuldade de escrever. e) Fática - Tem a função de estabelecer ou manter a comunicação. Não é o foco aqui. Diante dessa análise, a função da linguagem que predomina no poema é a d) Metalinguística, pois o eu lírico está refletindo sobre o ato de escrever e a linguagem em si.

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Leia o fragmento de texto abaixo: O Príncipe feliz Oscar Wilde Muito acima da cidade, sobre uma alta coluna, erguia-se a estátua do Príncipe Feliz. Era toda revestida de finas folhas de ouro e tinha por olhos duas brilhantes safiras e no punho da sua espada cintilava um enorme rubi. A estátua era de todos muito admirada, e com razão. — É bela como um cata-vento — observou um dos conselheiros da cidade, que pretendia passar por homem de bom gosto artístico; — só não é tão útil — acrescentou logo, com receio de que o tomassem por homem pouco prático, o que de fato não era. — Por que não és como o Príncipe Feliz — perguntou um dia uma mãe sensível ao filho que lhe pedia a lua, chorando. — O Príncipe Feliz nunca se lembra de chorar por coisa nenhuma. — Ainda bem que há no mundo quem seja inteiramente feliz — murmurou um desiludido, ao contemplar a admirável estátua. — Parece realmente um anjo — diziam os meninos do orfanato, ao saírem da catedral com as capas de vivo escarlate e os aventais muito brancos. — Como o sabeis? — observou o professor de matemática. — Nunca vistes nenhum. — Ah! temo-los visto em sonhos — responderam as crianças; e o professor franziu o sobrolho e tomou um ar severo, porque não aprovava que as crianças sonhassem. (...) Fonte: http://alfredo-braga.pro.br/biblioteca/principefeliz.html
Esse fragmento de texto apresenta as características de qual Gênero Textual?
a) Dissertação
b) Diário
c) Piada
d) Conto
e) Relato

Vício secreto MOACYR SCLIAR Depois de vários assaltos, ela decidiu que estava na hora de mudar de vida. De nada adianta, dizia, andar de carro de luxo e morar em palacete se isso serve apenas para atrair assaltantes. De modo que comprou um automóvel usado, mudou-se para um apartamento menor e até começou a evitar os restaurantes da moda. Tudo isso resultou em inesperada economia e criou um problema: o que fazer com o dinheiro que ela já não gastava? Aplicar na Bolsa de Valores parecia-lhe uma solução temerária; não poucos tinham perdido muito dinheiro de uma hora para outra -quase como se fosse um assalto. Outras aplicações também não a atraíam. De modo que passou a comprar aquilo de que mais gostava: joias. Sobretudo relógios caros. Multiplicavam-se os Bulgan, os Breitling, os Rolex. Já que o tempo tem de passar, dizia, quero vê-lo passar num relógio de luxo. E aí veio a questão; onde usar todas essas joias? Na rua, nem pensar. Em festas? Tanta gente desconhecida vai a festas, não seria impossível que ali também houvesse um assaltante, ou pelo menos alguém capaz de ser tentado a um roubo ao ter a visão de um Breitling. Sua paranoia cresceu, e lá pelas tantas desconfiava até de seus familiares. De modo que decidiu: só usa as joias quando está absolutamente só. Uma vez por semana tranca-se no quarto, abre o cofre, tira as joias e as vai colocando: os colares, os anéis, os braceletes -os relógios, claro, os relógios. E admira-se longamente no espelho, murmurando: que tesouros eu tenho, que tesouros.
Qual é o tema central do texto?

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