Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à situação de Caio, que está sendo processado criminalmente por furto e discute a posse da res em uma ação cível. a) O juiz poderá suspender a ação penal a depender tão somente da prévia propositura da ação cível pelo acusado. - Esta alternativa não está correta, pois a simples propositura da ação cível não é suficiente para a suspensão da ação penal. b) O juiz deverá suspender a ação penal até que se dirima no juízo cível a questão da legitimidade da posse. - Esta alternativa não é correta, pois a suspensão da ação penal não é obrigatória apenas por conta da discussão cível. c) O juiz criminal pode resolver, incidenter tantum, a questão da posse sem que seja necessária a suspensão da ação penal. - Esta alternativa está correta, pois o juiz criminal pode, sim, decidir incidentalmente sobre a posse da res, sem precisar suspender a ação penal. d) A resolução da questão prejudicial pelo juiz criminal faz coisa julgada. - Esta alternativa não é correta, pois a decisão do juiz criminal sobre a questão prejudicial não gera coisa julgada em relação ao juízo cível. e) Não há possibilidade de suspensão da ação penal. - Esta alternativa não é totalmente correta, pois a suspensão pode ocorrer em algumas situações, mas não é a regra geral. Portanto, a alternativa correta é: c) O juiz criminal pode resolver, incidenter tantum, a questão da posse sem que seja necessária a suspensão da ação penal.