Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o que o fragmento diz sobre o "imaginário" e sua relação com a sociedade e os conceitos mencionados. (A) Alude à transformação das noções de mito, ideologia e utopia, destacando o paulatino processo de baralhamento por que elas passam no campo dos estudos históricos. - Essa alternativa sugere uma confusão entre os conceitos, mas não parece ser o foco principal do fragmento. (B) Aponta os movimentos relevantes no processo de emergência do conceito contemporâneo de imaginário, realçando sua especificidade em face de conceitos mais genéricos. - Esta alternativa parece se alinhar com a ideia de que o "imaginário" é um conceito coletivo e específico, diferenciando-se de outros. (C) Concebe as questões terminológicas como secundárias em sua área de estudos, pois os conceitos com que nela se opera são movediços e impedem qualquer tentativa de especificação vocabular. - Essa alternativa minimiza a importância dos termos, o que não parece ser o foco do fragmento. (D) Estabelece fronteiras e intersecções entre palavras do vocabulário corrente, deslocando-as para um específico quadro de reflexões — o da história. - Essa alternativa sugere uma análise mais profunda das palavras, o que pode ser relevante, mas não é o foco principal. (E) Propõe que sempre se observem as divergências assinaladas pelos termos mito, ideologia e utopia, a fim de preservar o rigor com que a história deve abordar a complexidade do homem. - Essa alternativa enfatiza a importância de distinguir entre os conceitos, o que pode ser relevante, mas não necessariamente se alinha com a ideia de "imaginário" como um conceito coletivo. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa no contexto do fragmento e que aborda a especificidade do conceito de "imaginário" em relação a outros conceitos é a (B).