Vamos analisar as alternativas apresentadas para identificar a melhor atitude que um conselheiro deve ter ao lidar com o problema do adolescente João, com base nas orientações de Collins. A) O conselheiro deve minimizar a relevância dos sentimentos de raiva, ansiedade e culpa, direcionando exclusivamente sua abordagem para a resolução prática dos conflitos interpessoais entre os membros da família. - Essa abordagem não é recomendada, pois minimizar os sentimentos pode levar a um desentendimento das emoções dos envolvidos. B) O conselheiro deve priorizar os adolescentes, pois são eles que vivenciam os principais conflitos internos e, por isso, é mais produtivo focar exclusivamente em suas necessidades emocionais e comportamentais. - Embora os adolescentes enfrentem conflitos, focar exclusivamente neles pode ignorar a dinâmica familiar como um todo. C) O conselheiro deve demonstrar profundo conhecimento das dinâmicas familiares e adotar uma postura de equilíbrio e imparcialidade, conduzindo os envolvidos com sensibilidade, calma, empatia e resiliência emocional frente às possíveis críticas e tensões. - Esta alternativa é a mais adequada, pois enfatiza a importância de entender a dinâmica familiar e de agir com empatia e equilíbrio. D) Para evitar maiores desgastes na relação familiar, o conselheiro deve concentrar seus esforços no apoio direto aos pais, fortalecendo sua autoridade e delegando aos adolescentes a responsabilidade de enfrentarem suas próprias crises emocionais. - Essa abordagem pode ser problemática, pois pode deixar os adolescentes sem o suporte necessário. E) O conselheiro deve priorizar a manutenção da hierarquia. - Essa opção não aborda a necessidade de empatia e compreensão das emoções dos envolvidos. Portanto, a alternativa correta é: C) O conselheiro deve demonstrar profundo conhecimento das dinâmicas familiares e adotar uma postura de equilíbrio e imparcialidade, conduzindo os envolvidos com sensibilidade, calma, empatia e resiliência emocional frente às possíveis críticas e tensões.