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Considere o caso em que juiz julgou improcedente o pedido de ação de obrigação de fazer e revogou tutela de urgência. O juiz condenou ainda ao pagamento por litigância de má-fé, com trânsito em julgado. Nesse caso, a parte responderá
pelo prejuízo que a efetivação da tutela tiver causado a outra parte, o qual deverá ser abatido do valor da multa por litigância de má-fé. Sendo a indenização obrigatoriamente liquidada nos mesmos autos.
pelo prejuízo que a efetivação da tutela tiver causado a outra parte, o qual deverá ser abatido do valor da multa por litigância de má-fé. A liquidação da indenização deverá ser feita por meio de ação própria, necessariamente.
pelo prejuízo que a efetivação da tutela tiver causado a outra parte, independentemente do pagamento da multa por litigância de má-fé. A liquidação da indenização deverá ser feita por meio de ação própria, necessariamente.
pelo prejuízo que a efetivação da tutela tiver causado a Orlando, independentemente do pagamento da multa por litigância de má-fé.
pela multa por litigância de má-fé, apenas, a qual abrange os prejuízos que a efetivação da tutela tiver causado a outra parteo, não cabendo indenização suplementar.
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Questões para Estudantes

há 8 meses

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há 8 meses

No caso apresentado, a parte que teve a tutela de urgência revogada e cujo pedido foi julgado improcedente pode ser responsabilizada pelos prejuízos causados à outra parte em decorrência da efetivação da tutela. A indenização deve ser liquidada nos mesmos autos, ou seja, não é necessário ajuizar uma ação própria para essa liquidação. Portanto, a alternativa correta é: "pelo prejuízo que a efetivação da tutela tiver causado a outra parte, o qual deverá ser abatido do valor da multa por litigância de má-fé. A liquidação da indenização deverá ser feita por meio de ação própria, necessariamente." Essa alternativa reflete a possibilidade de se discutir a indenização nos mesmos autos, mas a liquidação pode ser feita em ação própria, se necessário.

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Sobre o que dispõe o CPC e a doutrina sobre a tutela provisória, podemos afirmar: Uma vez antecipada a tutela, ela conserva sua eficácia até o trânsito em julgado da sentença, independente de recurso. A tutela de evidência não pode ser concedida se o autor junta prova documentais do seu direito e o réu não oponha objeção capaz de gerar dúvida razoável. Como o código prevê a possibilidade de estabilização da tutela satisfativa de urgência, o conceito de provisoriedade adequado ao direito brasileiro deve sofrer um acréscimo: provisória é aquela decisão que tendencialmente não dura para sempre e potencialmente será substituída por outra com objeto coincidente no todo ou em parte. Não cabe recurso de agravo de instrumento contra a decisão que concede o pedido de tutela provisória. Apenas pode ser concedido provisoriamente aquilo que pode sê-lo definitivamente; entretanto, a técnica antecipatória pode se prestar a uma tutela do direito que se encontra fora da moldura da tutela final.

Assinale a alternativa correta, conforme o artigo 310 do CPC dispõe sobre tutelas. O réu será citado para contestar no prazo de dez dias o pedido e indicar as provas que pretende produzir e, não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de cinco dias. Caso o juiz entenda que o pedido de tutela cautelar antecedente tenha natureza satisfativa, deverá indeferir a petição inicial, pois essa tutela não poderá ser oposta contra a Fazenda Pública. A tutela de urgência cautelar antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. Nessa hipótese, qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela estabilizada no prazo de dois anos. O indeferimento da tutela cautelar obsta a formulação do pedido principal quando o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência ou de prescrição. O pedido principal, cuja causa de pedir poderá ser aditada, terá de ser formulado pelo autor no prazo de 10 (dez) dias a contar do deferimento da tutela cautelar.

A tutela de urgência antecipada concedida em caráter incidental: é apta a gerar a estabilização dos seus efeitos, diante da ausência de recurso no prazo oportuno, mas poderá ser revista em ação própria, desde que ajuizada no prazo de dois anos. não é apta a gerar a estabilização dos seus efeitos, ainda que não tenha sido impugnada mediante recurso, uma vez que este fenômeno processual somente foi previsto para a tutela de urgência antecedente, e não para a tutela incidental. é apta a gerar a estabilização dos seus efeitos, por ausência de recurso no prazo oportuno e, assim, fará coisa julgada, que poderá ser desconstituída por meio de ação rescisória, no prazo de cinco anos. não é apta a gerar a estabilização dos seus efeitos, uma vez que a lei ressalva a inaplicabilidade deste fenômeno processual para a Fazenda Pública, fazendo com que a decisão se submeta a remessa necessária para se estabilizar. é apta a gerar a estabilização dos seus efeitos, desde que não tenha sido impugnada mediante recurso.

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