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Atamir, credor particular de Hugo, sócio de sociedade em nome coletivo constituída por prazo determinado, pleiteou em fase de cumprimento de sentença condenatória a penhora das cinco quotas do segundo. O juiz indeferiu o pedido sob fundamento de não ter ainda sido atingido o termo final da duração da sociedade.
A esse respeito, assinale a única afirmativa correta.
A decisão não está correta, porque o credor particular de sócio pode, não estando a sociedade dissolvida, pretender a liquidação da quota do devedor.
A decisão não está correta, porque o credor particular de sócio não pode, após a insuficiência dos bens sociais, pretender a liquidação da quota do devedor.
A decisão está correta, porque o credor particular de sócio não pode pretender a liquidação da quota do devedor, quando o prazo de duração for determinado.
A decisão está correta, porque o credor particular de sócio não pode pretender a liquidação da quota do devedor qualquer que seja o prazo de duração da sociedade.
A decisão não está correta, porque o credor particular de sócio depende de autorização dos demais sócios para pretender a liquidação da quota do devedor.
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há 6 meses

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há 6 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à situação descrita. 1. A decisão não está correta, porque o credor particular de sócio pode, não estando a sociedade dissolvida, pretender a liquidação da quota do devedor. - Essa afirmativa é verdadeira, pois o credor pode pleitear a liquidação da quota, mesmo que a sociedade não esteja dissolvida. 2. A decisão não está correta, porque o credor particular de sócio não pode, após a insuficiência dos bens sociais, pretender a liquidação da quota do devedor. - Essa afirmativa não faz sentido, pois a insuficiência dos bens sociais não impede o credor de pleitear a liquidação da quota. 3. A decisão está correta, porque o credor particular de sócio não pode pretender a liquidação da quota do devedor, quando o prazo de duração for determinado. - Essa afirmativa é incorreta, pois a possibilidade de penhora não depende apenas do prazo de duração da sociedade. 4. A decisão está correta, porque o credor particular de sócio não pode pretender a liquidação da quota do devedor qualquer que seja o prazo de duração da sociedade. - Essa afirmativa é falsa, pois o credor pode sim pleitear a liquidação da quota. 5. A decisão não está correta, porque o credor particular de sócio depende de autorização dos demais sócios para pretender a liquidação da quota do devedor. - Essa afirmativa é verdadeira, pois, em regra, a liquidação da quota depende da autorização dos demais sócios. Após essa análise, a alternativa correta é: A decisão não está correta, porque o credor particular de sócio pode, não estando a sociedade dissolvida, pretender a liquidação da quota do devedor.

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A assembleia geral extraordinária da Cooperativa Agrícola de Monjolo aprovou por maioria de votos dos sócios presentes, representando 35% (trinta e cinco por cento) do capital, autorização para que a cooperativa se tornasse fiadora da obrigação assumida por outra cooperativa. Um dos sócios, recém-admitido na cooperativa, se opôs à deliberação argumentando não ter sido atingido o quórum de deliberação, pois não foi atingida a maioria representativa do capital social, ainda que a maioria dos presentes tenha aprovado a matéria. Consideradas estas informações, assinale a única afirmativa correta.
A oposição do sócio deve ser acolhida porque a matéria apreciada na assembleia exige a aprovação por, no mínimo, dois terços dos votos dos sócios presentes.
A oposição do sócio deve ser acolhida porque a matéria não poderia ter sido deliberada em assembleia extraordinária, apenas na assembleia ordinária.
A oposição do sócio não deve ser acolhida porque a matéria submetida à votação em assembleia foi aprovada por mais de um terço do capital social.
A oposição do sócio deve ser acolhida porque o quórum para a assembleia deliberar é fundado no capital social representado e não no número de sócios presentes à reunião.
A oposição do sócio não deve ser acolhida porque o quórum para a assembleia deliberar é fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado.

Jones é militar das Forças Armadas e está em atividade e pretende, sem requerer sua remoção para a reserva, constituir uma sociedade limitada tendo ele como único sócio. Jones contratou um especialista para lhe orientar sobre aspectos jurídicos da sociedade limitada. O especialista contratado por Jones deverá orientá-lo que:
Jones não poderá constituir a sociedade, pois por ser ela unipessoal ele estará violando a proibição ao exercício da empresa aos militares, já que nas sociedades unipessoais a figura do sócio se confunde com a da sociedade empresária.
O administrador da futura sociedade responderá tanto perante esta quanto terceiros prejudicados por culpa no desempenho de suas atribuições.
Jones não poderá constituir a sociedade limitada por ser militar da ativa, ainda que ele não seja administrador.
A destituição do futuro administrador nomeado no contrato somente pode ser efetuada se for aprovada por, no mínimo, dois terços do capital social.
O futuro administrador da sociedade deverá ser nomeado por Jones no ato de constituição, pois nas sociedades limitadas unipessoais é vedada a nomeação de administrador em ato separado.

A Lei nº 6.404/76 regula o direito que os bônus de subscrição conferem aos seus titulares. Sobre o tema, é correto afirmar que:
Os bônus de subscrição conferem direito de subscrever ações e debêntures, que será exercido mediante pagamento do preço de emissão das ações.
Os bônus de subscrição conferem direito de participar dos aumentos de capital resultantes da incorporação de lucros, que será exercido mediante pagamento do preço de emissão das ações.
Os bônus de subscrição conferem direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do preço de emissão das ações.
Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares direito de participar dos aumentos de capital resultantes da incorporação de reservas, que será exercido mediante apresentação do título à companhia.
Os bônus de subscrição conferem direito de subscrever debêntures, que será exercido mediante apresentação do título à companhia.

Considerando as normas sobre as debêntures, analise as afirmacoes abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I- Ao debenturista a debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso.
II- A defesa dos direitos dos debenturistas das debêntures de uma mesma emissão cabe ao administrador judicial.
III- A competência para deliberar sobre a emissão de qualquer debênture é do Conselho Fiscal.
II e III
I, II e III.
III
I
I e II

No plano de recuperação extrajudicial da sociedade Cabrália & Cia Ltda. ficou estabelecida a alteração da forma de pagamento aos credores quirografários, o que foi aceito pela maioria em valor de créditos e número de credores, mediante adesão e assinatura do plano. Contudo, o plano estabeleceu a produção de efeitos para este antes de sua homologação judicial. Sobre a cláusula de produção de efeitos antes da homologação, é correto afirmar que ela é:
nula por infringir a igualdade entre os credores do mesmo devedor.
válida por se referir exclusivamente à da forma de pagamento dos credores signatários.
ineficaz em relação às demais classes de credores e válida entre os credores signatários.
válida, porque para a homologação do plano é dispensável a aceitação dos credores.
nula por violar a igualdade entre os credores signatários do plano.

A sociedade empresária Modas Princesa Ltda. obteve homologação de plano de recuperação extrajudicial que previu alienação judicial de duas de suas filiais. Acerca deste fato e em conformidade com as disposições da Lei nº 11.101/2005, assinale a única alternativa correta.
As filiais objeto da alienação judicial estarão livres de qualquer ônus sobre elas incidente, contudo, haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor de qualquer natureza.
As filiais objeto da alienação judicial não estarão livres de qualquer ônus sobre elas incidente e haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor de qualquer natureza.
As filiais objeto da alienação judicial estarão livres de qualquer ônus sobre elas incidente e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor de qualquer natureza.
As filiais deverão ser alienadas necessariamente através de leilão organizado pelo administrador judicial, com autorização prévia dos credores reunidos em assembleia.
A cláusula é ilegal e o plano não deveria ter sido homologado, pois o plano não pode prever que sua execução envolverá atos de alienação judicial, apenas extrajudicial.

Um dos pressupostos objetivos para a decretação da falência é a impontualidade, porém, no direito falimentar, a impontualidade tem um conceito específico. Este consiste em deixar o devedor empresário de pagar no vencimento, sem relevante razão de direito:
obrigação líquida ou ilíquida materializada em instrumentos públicos ou particulares de dívida protestados ou não, cuja soma ultrapasse o equivalente a 20 (vinte) salários-mínimos na data do pedido de falência.
obrigação líquida ou ilíquida materializada em título ou títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência.
obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados ou não, cuja soma ultrapasse o equivalente a 20 (vinte) salários-mínimos na data do pedido de falência.
obrigação líquida materializada em título ou títulos de crédito protestados, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência.

A fase de informação ou de instrução no processo de falência é caracterizada por atos específicos. São eles:
verificação dos créditos, requerimento de extinção das obrigações e apuração da responsabilidade penal do falido.
arrecadação dos bens, livros e documentos, requerimento de extinção das obrigações e continuação do negócio com o administrador judicial.
apresentação do requerimento da falência, continuação do negócio com o administrador judicial e encerramento da falência.
arrecadação dos bens, livros e documentos do falido, verificação dos créditos e apuração da responsabilidade penal do falido.
realização do ativo e pagamento do passivo, verificação dos créditos e encerramento da falência.

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