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No contexto da APS, a comunicação de más notícias e o protocolo SPIKES encontram-se associados.
Sobre esse tema, está correto que:
o ensaio mental é uma estratégia útil para a preparação da comunicação de más notícias. É importante estar preparado para como lidar com as possíveis reações emocionais do paciente e dos seus entes queridos.
o local da comunicação da notícia deixa de ser relevante, desde que o planejamento de como a notícia precisa ser transmitida seja bem realizado pelos profissionais envolvidos no caso.
é importante que o paciente e seus familiares consigam captar bem as informações que estão sendo passadas, portanto é fundamental ser bastante claro. Um bom exemplo de frase direta que pode ser utilizada é "não há mais nada que possamos fazer por você".
a linguagem simples e clara é importante, mas o médico não pode se esquecer de esclarecer com termos técnicos o caso do paciente, visto que pode haver interesse em contestar as condutas do profissional e essas informações podem ser relevantes ao paciente neste momento.
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Questões Para o Saber

há 8 meses

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há 8 meses

No contexto da comunicação de más notícias e do protocolo SPIKES, algumas afirmações são corretas e outras não. Vamos analisar: 1. Ensaio mental: Correto. O ensaio mental é uma estratégia útil para preparar a comunicação de más notícias, ajudando o profissional a lidar com as reações emocionais do paciente e dos familiares. 2. Local da comunicação: Incorreto. O local da comunicação é relevante. É importante que a conversa ocorra em um ambiente privado e confortável, onde o paciente e os familiares possam processar a informação sem interrupções. 3. Clareza na comunicação: Correto, mas a frase "não há mais nada que possamos fazer por você" pode ser considerada insensível. É fundamental ser claro, mas também empático e cuidadoso na escolha das palavras. 4. Linguagem técnica: Incorreto. A linguagem deve ser simples e clara. O uso de termos técnicos pode confundir o paciente e os familiares, especialmente em um momento emocionalmente delicado. Portanto, as afirmações sobre o ensaio mental e a clareza na comunicação são corretas, enquanto as relacionadas ao local da comunicação e ao uso de linguagem técnica são incorretas.

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Quando pensamos nos aspectos da comunicação durante a consulta médica, percebemos que as técnicas verbais não abarcam toda a comunicação e estão longe de ser a parte mais importante. Na verdade, a comunicação não verbal abrange mais possibilidade de expressão em um contexto de interação social.
Sobre as formas de comunicação não verbal durante o atendimento, podemos afirmar corretamente que:
os sinais não verbais podem ser utilizados para complementar, substituir ou até contradizer a comunicação verbal.
o silêncio não é uma forma de comunicação não verbal, mas apenas a interrupção de qualquer forma de comunicação.
apesar de relevante, a comunicação não verbal assume papel secundário durante a consulta, visto que o conteúdo expresso de forma verbal é muito mais valioso para o atendimento.
são exemplos de linguagem não verbal o tom de voz, o ritmo e a cadência das palavras, a expressão facial e a postura durante a consulta.

Você leu em um artigo científico de boa qualidade metodológica que o uso de estatinas reduziu em aproximadamente 25% (RRR) o risco de eventos cardiovasculares em pacientes de baixo risco cardiovascular. Você ficou intrigado com esse resultado e resolveu checar qual seria o efeito real desse tratamento na realidade dos seus atendimentos. Considere que pacientes de baixo risco cardiovascular apresentam um risco estimado de aproximadamente 1% para eventos em 10 anos.
Analisando esse caso, é correto concluir que:
o NNT (número necessário para tratar) para se evitar 1 evento cardiovascular em um período de 10 anos em pacientes de baixo risco é superior a 300.
uma redução relativa de risco invariavelmente se relaciona com elevada redução absoluta de risco.
a redução absoluta de risco para pacientes de baixo risco cardiovascular é de 25%.
esses resultados certamente foram devidos a um viés no estudo, já que estatinas nunca poderiam ter qualquer efeito sobre pacientes de baixo risco cardiovascular.

Determinadas práticas da abordagem clínica na APS dizem respeito à prevenção quaternária.
Nessa perspectiva, um exemplo de prática da prevenção quaternária é:
ortotanásia.
eutanásia.
mistanásia.
distanásia.

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