Direito Internacional

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A eficácia do Direito Internacional é alvo de muitas controvérsias.

Primeiramente, é importante salientar que na maioria dos países não basta a simples assinatura de um tratado para que ele comece a valer no plano interno. Frequentemente exige-se procedimento legislativo no âmbito nacional para incorporar o tratado ao direito nacional. Ou seja, muitas vezes o tratado é assinado mas não obriga o Estado no plano interno porque esse procedimento legislativo interno não é levado a diante.

Além disso, os Países são dotados de soberania, o que dificulta a sua responsabilização no plano internacional. Pense no seguinte exemplo: se uma pessoa toma um crédito e não paga o credor, pode-se pedir na justiça o pagamento dessa dívida. Se o devedor ainda assim não pagar, o Juiz pode utilizar uma série de mecanismos para recuperar o dinheiro, como a penhora de bens, bloqueio de contas bancárias, etc. No plano internacional a execução é muito mais complexa. Como obrigar um Estado Soberano a pagar uma multa caso ele se recuse? Usar da violência? Isso não é mais aceito na maioria dos casos. Por isso questiona-se a eficácia do Direito Internacional.