A Constituição Federal de 1988 (CF/88) elenca em seu art. 12, §3º os cargos privativos de brasileiro nato:
"Art. 12
(...)
§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa (acrescido pela Emenda 23/99)"
Concordo com os colegas Jucelene e Vinícius. No entanto, gostaria de deixar-lhes um pequeno complemento que são os arts. 12 c/c 79,80, 89, 90 e 91/CF. Em suma, o PGR não precisa ser brasileiro nato porquê, além, de não figurar na linha sucessória presidencial, não está passível de assumir um dos conselhos consultivos do Chefe do Executivo da União, quais sejam, o da República e o da Defesa Nacional. Podemos sintetizar com um exemplo que, no caso de guerra sendo o PGR um estrangeiro do País envolvido, poderia ele decidir (se chefe ou sucessor presidencial), aconselhar (se membro dos conselhos) ou até "entregar" os nossos planos de ataque, contrariamente aos interesses da nação brasileira. Acho que é isso. :D
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Direito Constitucional I
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