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A vulnerabilidade pode ser relativizada?

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Bruno Sales

Depende muito do natureza jurídica, por exemplo, no direito do consumidor a vulnerabilidade é sempre absoluta em ao consumidor por este não ter o conhecimento técnico  e científico do produto, já no Direito Penal ela é relativa em relação a estupro de vulneráveis pois para configurar tal crime é necessário que a vítima seja menor de 14 anos ou deficiência mental que em relação da patologia não tem o necessário discernimento da prática do ato, e em se tratando do primeiro caso, se ficar comprovado que no caso concreto não houve ofensa nem ameaça ou lesão a dignidade sexual tutelada tornando a vulnerabilidade relativa aplicando o princípio da ofensividade e da lesividade.

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Estudante PD

O Codigo penal como ECA prever normas que garante a proteção contra criança e adolescentes referente a vida sexual. As leis criadas pela justiça brasileira, aborda em seu conteudo o que se caracteriza como crime de estrupo e violencia sexual praticado contra menores de 12 anos, ate aqueles que nao possui condiçoes de defender-se diante de um ataque. 

Segundo o entendimento adotado no Brasil, para as pessoas menores de 12 anos de idade, protegido pelo ordenamento juridico vigente, prever que mesmo com o consentimento da vitima, a pratica sexual será entendida como estupro, violencia sexual ou atentado ao pudor. Isto, porque a justiça compreende que a mesma nao passa de uma criança, não possuindo maturidade para responder por sua vida sexual.

A relativização de vulnerabilidade, pode ocorrer quando a pessoas estiver entre os 12 a 14 anos de idade. Visto que, será realizado uma análise sobre os meios em que foi praticado o ato sexual, e todas as maneiras para sua ocorrencia. Diante disto, a justiça pode entender que o adolesecente que pode responder por uma medida socio-educativa, tambem pode responder por sua vida sexual.   

Vejamos como o JusBrasil aborda o conteudo:

"Em resumo, defende-se aqui a relativização da vulnerabilidade sexual quando o menor estiver entre os 12 e os 14 anos de idade. Se há o mínimo de maturidade para receber uma medida sócio-educativa, e responder por ato infracional, deve ser permitida a prova em sentido contrário em relação à vulnerabilidade para os atos sexuais. Reafirmando: não se defende a retirada da presunção ou a redução da idade no tipo penal para 12 anos; o que se pretende é permitir ao acusado provar que o ofendido, entre 12 e 14 anos, tem capacidade suficiente para consentir, uma vez que o consentimento válido tornaria o fato materialmente atípico. Se a tipicidade material é a efetiva lesão ao bem jurídico tutelado, o consentimento válido espanta qualquer ofensa à dignidade sexual, que é o bem jurídico tutelado pela norma em questão."

 

(PAULO. João Orsini Martinelli. Relativização da presunção de Vulnerabilidade no Estupro de Vulneravel.JUSBRASIL. Diponível em: < http://jpomartinelli.jusbrasil.com.br/artigos/121938067/relativizacao-da-presuncao-de-vulnerabilidade-no-estupro-de-vulneravel. 2013)

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