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De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, a cláusula penal:
a. é uma espécie de obrigação alternativa, já que, em caso de inadimplemento do contrato, o credor pode exigir ou o cumprimento da obrigação ou a pena convencionada.
b. é uma espécie de condição, uma vez que sua exigibilidade fica suspensa até o inadimplemento contratual.
c. é uma proteção do devedor, posto que é considerada como uma limitação da responsabilidade na medida em que prefixa a indenização a ser paga em caso de inadimplemento parcial da obrigação.
d. não se confunde com a multa penitencial, sendo essa última forma de exercício do direito de arrependimento.
e. é uma espécie de arras, tendo ambas a mesma finalidade.
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Aprendendo com Desafios

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar as alternativas sobre a cláusula penal no ordenamento jurídico brasileiro: a) A cláusula penal não é uma obrigação alternativa. Ela estabelece uma penalidade em caso de inadimplemento, mas não dá ao credor a opção de escolher entre o cumprimento da obrigação ou a pena. b) A cláusula penal não é uma condição. Ela é exigível independentemente do inadimplemento, pois já está prevista no contrato. c) A cláusula penal não é uma proteção do devedor. Na verdade, ela serve como uma forma de garantir o cumprimento da obrigação, estabelecendo uma penalidade em caso de descumprimento. d) A cláusula penal realmente não se confunde com a multa penitencial. A multa penitencial é uma forma de arrependimento, enquanto a cláusula penal é uma penalidade por inadimplemento. e) A cláusula penal e as arras têm finalidades diferentes. As arras são um sinal de compromisso, enquanto a cláusula penal é uma penalidade. A alternativa correta é: d) não se confunde com a multa penitencial, sendo essa última forma de exercício do direito de arrependimento.

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Murilo e Paola celebraram um contrato de mútuo remoto, estando Murilo no Rio de Janeiro e Paola no Espírito Santo. Na ocasião, tanto Murilo quanto Paola assinaram o documento eletronicamente, por meio de suas assinaturas digitais. Transcorrido o prazo estipulado, Murilo não cumpriu com as cláusulas contratuais e Paola precisou executar o contrato, pois, todas as vezes em que tentou entrar em contato com Murilo, não obtinha retorno. Ao ajuizar a ação, o juiz entendeu que Paola não tinha direito de executar o contrato, pois, durante a assinatura, tanto ela quanto Murilo não preencheram o campo das testemunhas e, por esse motivo, o contrato não seria válido.
Assinale a resposta correta para o caso.
a. Não assiste razão para a decisão do magistrado, uma vez que o STJ já entendeu que a autenticidade das assinaturas digitais, por si só, é capaz de comprovar a vontade das partes e tornar o título executável.
b. Não assiste razão ao magistrado, uma vez que seria impossível, no caso em tela, as testemunhas assinarem o documento, considerando que as partes moram em locais distantes, inviabilizando tal conduta.
c. O magistrado está correto em suas alegações, uma vez que, independentemente do meio de formalização do contrato, deve ser respeitada a legislação vigente sobre o tema.
d. Não assiste razão ao magistrado, uma vez que o contrato faz lei entre as partes e está em desuso a utilização de testemunhas, pois as partes têm liberdade de celebrar o contrato ou não.
e. Assiste razão ao magistrado, pois, no caso em comento, as testemunhas também deveriam ter assinado digitalmente o documento, conferindo, assim, uma maior autenticidade e garantindo sua executabilidade.

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