Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas é INCORRETA em relação à epidemiologia da hepatite C, segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites virais de 2021. A) De 1999 a 2020, a maioria de casos notificados confirmados de hepatite C aconteceu na região Nordeste. - Essa afirmação pode ser verdadeira, pois a região Nordeste tem uma alta prevalência de hepatite C. B) As taxas de detecção dos casos confirmados de hepatite C, para o país e regiões, apresentaram uma diminuição a partir de 2015, quando os critérios para definição de caso confirmado, para fins de vigilância epidemiológica se tornaram mais rigorosos. - Essa afirmação também pode ser verdadeira, já que a mudança nos critérios pode ter impactado as taxas de detecção. C) A maior taxa de detecção por 100.000 habitantes dos casos confirmados de hepatite C observou-se na região Nordeste, seguida da região Centro-Oeste. - Essa afirmação pode ser verdadeira, pois a região Nordeste frequentemente apresenta altas taxas de hepatite C. D) Dentre os casos confirmados de hepatite C, observa-se estabilidade na razão de sexos desde 2010, com média de 50 casos em homens para 10 casos em mulheres em 2020. - Essa afirmação parece exagerada, pois a razão de sexos pode variar e não é comum ter uma proporção tão alta. E) Em 2020, as maiores taxas de detecção foram observadas, em ambos os sexos, na faixa etária de 55 a 59 anos. - Essa afirmação é plausível, já que a hepatite C é mais prevalente em faixas etárias mais avançadas. Após essa análise, a alternativa que parece ser INCORRETA é a D, pois a proporção de casos entre homens e mulheres não costuma ser tão desbalanceada. Portanto, a resposta correta é: D.