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Paciente de 67 anos, masculino, com diagnóstico de câncer de pulmão avançado com metástases ósseas, em tratamento paliativo, procura PA com queixa de piora das dores lombares. Usa cronicamente tramadol 100 mg VO de 6/6h associado à amitriptilina 25 mg à noite. Nega sintomas gastrintestinais ou respiratórios no momento. Na avaliação inicial, está com fácies de dor, alerta e orientado, referindo dor classificada como 9 em 10. Emagrecido, sem outras alterações relevantes ao exame físico. Qual é a abordagem mais apropriada nesse momento?
A Usar tramadol por via intravenosa, por tratar-se de analgésico já em uso e via de administração mais efetiva, evitando efeitos colaterais dos opioides mais fortes.
B Iniciar sulfato de morfina VO a cada 4 horas, com reavaliação frequente e ajustes de dose até controle da dor.
C Iniciar fentanil por via transdérmica pela rápida absorção, poucos efeitos colaterais comparados com a via oral.
D Iniciar opioide de ação prolongada (sulfato de morfina de liberação lenta ou metadona, por ex.) para dar um melhor controle de dor com posologia mais cômoda.
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Questões Para o Saber

há 5 meses

Respostas

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há 5 meses

Vamos analisar as opções apresentadas para determinar a abordagem mais apropriada para o paciente com câncer de pulmão avançado e metástases ósseas, que está em tratamento paliativo e apresenta dor intensa. A) Usar tramadol por via intravenosa, por tratar-se de analgésico já em uso e via de administração mais efetiva, evitando efeitos colaterais dos opioides mais fortes. - Embora o tramadol seja um analgésico, ele pode não ser suficiente para controlar a dor intensa em um paciente com câncer avançado. Além disso, a via intravenosa pode ser mais eficaz, mas não é a melhor escolha se o paciente já está em uso de opioides. B) Iniciar sulfato de morfina VO a cada 4 horas, com reavaliação frequente e ajustes de dose até controle da dor. - Esta opção é adequada, pois a morfina é um opioide potente e é frequentemente utilizada para controle da dor em pacientes com câncer. A reavaliação frequente é importante para ajustar a dose conforme necessário. C) Iniciar fentanil por via transdérmica pela rápida absorção, poucos efeitos colaterais comparados com a via oral. - O fentanil transdérmico é uma opção, mas pode não ser a melhor escolha imediata, pois leva tempo para atingir níveis terapêuticos e o paciente já apresenta dor intensa. D) Iniciar opioide de ação prolongada (sulfato de morfina de liberação lenta ou metadona, por ex.) para dar um melhor controle de dor com posologia mais cômoda. - Esta opção também é válida, pois opioides de ação prolongada podem proporcionar um controle de dor mais estável. No entanto, a necessidade imediata de controle da dor pode exigir uma abordagem mais rápida. Considerando a situação do paciente, que apresenta dor intensa (9 em 10) e está em tratamento paliativo, a opção mais apropriada é: B) Iniciar sulfato de morfina VO a cada 4 horas, com reavaliação frequente e ajustes de dose até controle da dor. Essa abordagem permite um controle mais eficaz da dor, com a possibilidade de ajustes rápidos conforme necessário.

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