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Os dois métodos mais utilizados no contexto de dados em painéis estáticos são o modelo de efeitos fixos (MEF) e o modelo de efeitos aleatórios (MEA), existindo algumas orientações gerais para decidir qual dos dois modelos pode ser adequado em aplicações práticas, quais sejam:
A) caso o número de unidades de corte seja grande e o número de observações temporais seja pequeno e caso as premissas que fundamentam o MEA se sustentem, os estimadores do MEA serão mais eficientes do que os do MEF.
B) caso o número de observações temporais seja grande e o número de unidades de corte transversal seja pequeno, os valores dos parâmetros estimados pelo MEF e pelo MEA diferirão consideravelmente.
C) caso o painel seja curto (muitas unidades de corte transversal e poucas observações temporais), as estimativas obtidas com os dois modelos diferirão consideravelmente.
D) caso o teste de Hausmann rejeite a hipótese nula, isso sugere que o modelo de efeitos aleatórios é preferível.
E) caso o modelo seja o MEA, podem-se estimar coeficientes de variáveis invariantes no tempo, como sexo e raça.
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EnfermagemEmFoco

há 3 meses

Respostas

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há 3 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta em relação ao uso dos modelos de efeitos fixos (MEF) e efeitos aleatórios (MEA) em dados de painel. A) Caso o número de unidades de corte seja grande e o número de observações temporais seja pequeno e caso as premissas que fundamentam o MEA se sustentem, os estimadores do MEA serão mais eficientes do que os do MEF. - Esta afirmação está correta, pois o MEA tende a ser mais eficiente em situações onde há muitas unidades e poucas observações temporais, desde que suas premissas sejam atendidas. B) Caso o número de observações temporais seja grande e o número de unidades de corte transversal seja pequeno, os valores dos parâmetros estimados pelo MEF e pelo MEA diferirão consideravelmente. - Esta afirmação não é necessariamente verdadeira, pois em um painel com muitas observações temporais e poucas unidades, o MEF pode ser mais adequado e os parâmetros podem não diferir tanto. C) Caso o painel seja curto (muitas unidades de corte transversal e poucas observações temporais), as estimativas obtidas com os dois modelos diferirão consideravelmente. - Isso pode ser verdade, mas não é uma regra geral, pois depende das características específicas dos dados. D) Caso o teste de Hausmann rejeite a hipótese nula, isso sugere que o modelo de efeitos aleatórios é preferível. - Esta afirmação está incorreta. Se o teste de Hausmann rejeita a hipótese nula, isso sugere que o modelo de efeitos fixos é preferível. E) Caso o modelo seja o MEA, podem-se estimar coeficientes de variáveis invariantes no tempo, como sexo e raça. - Esta afirmação é incorreta, pois o MEA não permite estimar coeficientes para variáveis que não variam ao longo do tempo. Diante da análise, a alternativa correta é: A) caso o número de unidades de corte seja grande e o número de observações temporais seja pequeno e caso as premissas que fundamentam o MEA se sustentem, os estimadores do MEA serão mais eficientes do que os do MEF.

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O Modelo Estrutura-Conduta-Desempenho (ECD) é um paradigma que se contrapõe à teoria microeconômica neoclássica para o estudo do comportamento das empresas e do mercado. Relativamente às implicações desse modelo, verifica-se que,
A) em concorrência perfeita, considerando-se a versão estática do modelo ECD, a análise das condutas ou das estratégias das empresas é supérflua, dado que as informações fornecidas pela estrutura são suficientes para prever ou induzir o comportamento adequado das empresas.
B) em um mercado de concorrência perfeita, considerando-se a visão dinâmica do modelo ECD, as empresas não têm condições individuais de influenciar a concorrência e se comportam de acordo com os sinais emitidos pelo mercado, ajustando seus custos para não ter prejuízo.
C) em um mercado oligopolizado, considerando-se a visão dinâmica do modelo ECD, as empresas se comportam de forma colusiva para determinar seus preços, de modo a extrair o máximo de excedente, reagindo às estruturas dadas dos mercados e não rivalizando diretamente com as demais empresas.
D) em mercados competitivos, considerando-se uma visão dinâmica do modelo ECD, as pequenas empresas não são capazes de introduzir inovações que provoquem disrupturas em suas condições básicas de oferta.
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