lguns teóricos da educação, como Adriana Regina de Jesus (2008), acharam conveniente, para fins de análise, distinguir o currículo em três tipos. I. Currículo formal (prescrito): é o documento que chega nas escolas, aos professores, estabelecido pelos sistemas de ensino. II. Currículo real (em ação): é aquele que realmente acontece em sala de aula, que foi passado, aprendido, compreendido e retido pelos alunos. III. Currículo oculto (implícito): são as manifestações, as posturas, as falas e as influências da experiência cultural que acontecem no ambiente escolar e não aparecem no planejamento, mas interferem de forma implícita para a aprendizagem. É a representação de tudo o que os alunos aprendem pela convivência uns com os outros, por meio de várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepção, entre outros fatores que vigoram no meio social e escolar. Considerando que “Educar cidadãos democráticos e justos implica a reconstrução da imagem dos ‘Outros’, não somente para que se sintam respeitados e acolhidos, mas também, e muito especialmente, para que ‘nós’ possamos deixar de ser racistas” (SANTOMÉ, 2013, p. 276). Em uma