Logo Passei Direto
Buscar

Outros

UNICESUMAR EAD
enu
TEMA DE APRENDIZAGEM
Ensino de História
e a BNCC
Mariana Oliveira Arantes

MINHAS METAS
Estudar a maneira como a disciplina História foi praticada no Brasil nos períodos Colonial e Imperial.
Perceber as mudanças no ensino de História ocorridas no Brasil, após a proclamação da República.
Acompanhar a trajetória legislativa acerca do ensino de História no Brasil, ao longo do século XX.
Compreender as propostas dos PCN para o ensino de História.
Analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) à luz do marco legal anterior.
Refletir acerca das competências propostas pela BNCC para o componente curricular de História.
Compreender a maneira como a BNCC impacta no cotidiano escolar do professor de História.
Inicie sua Jornada
A história do ensino no Brasil passa por intensos debates, pesquisas e disputas em torno das escolhas em relação aos currículos escolares. Estudante, você já percebeu o quanto as escolhas sobre o que ensinar e como ensinar abarcam disputas políticas, sociais e culturais sobre determinada sociedade?

Especificamente em relação à disciplina de História, tais escolhas incluem questões ligadas ao passado, presente e futuro dessas sociedades, fato que amplia, ainda mais, as discussões em torno das escolhas frente a essa disciplina.

Dada a relevância do estudo da História, as mudanças sociais, culturais, econômicas e políticas impõem a necessidade de novas formas de ensino que insiram a escola em questões atuais que exigem habilidades específicas para o tempo atual, habilidades complexas que combinam novas formas de lidar com o acesso à informação e manter-se autônomo e apto às relações de trabalho. Dessa maneira, os currículos escolares vêm sofrendo muitas alterações para que todos os envolvidos nos processos de ensino e aprendizagem sejam capazes de se adequar às imposições dessa sociedade.

Proponho que você faça o exercício de refletir se os conteúdos que você estudou na escola básica o ajudam, de alguma maneira, nas suas relações de trabalho e autonomia. Voltaremos a essa análise ao fim deste tema de aprendizagem.

No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é fruto de tentativas nacionais de adequação às novas realidades. O documento homologado em 2017 suscitou e continua instigando intensos debates, sobretudo em relação ao componente curricular História. Convido você, estudante, a compreender o lugar da BNCC nas discussões sobre a educação básica no Brasil.

PLAY NO CONHECIMENTO
Estudante, convido você a refletir sobre as possibilidades do ensino de História por meio do uso de recursos digitais, como podcasts em sala de aula. Ouça o podcast a seguir.


Conteúdo de áudio/vídeo não patrocinado. Esse recurso utilizará seu pacote de dados (ou wifi) para ser exibido.

VAMOS RECORDAR
A fim de refletir sobre o ensino de História proposto na BNCC, convido você, estudante, a pensar sobre a tecnologia nesse marco legal por meio do artigo de Vanessa Locastre e Arnaldo Szlachta Junior, disponível aqui. O texto destaca as possibilidades curriculares que o uso das tecnologias digitais pode ter como aliadas para o professor/pesquisador de História, enfatizando a escola como local de produção de conhecimentos históricos escolares, fomentadora de uma aprendizagem Histórica e significativa.

Desenvolva seu Potencial
O ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL
O estudo da Base Nacional Comum Curricular deve passar pela compreensão dos caminhos trilhados ao longo da história educacional brasileira, a fim de analisar quais foram as escolhas metodológicas e teóricas que nos trouxeram até os marcos legais atuais. É importante entender as escolhas realizadas em relação à construção de currículos, materiais didáticos e métodos de ensino.

Ao longo dos períodos Colonial e Imperial da história brasileira, o ensino foi diretamente vinculado às questões religiosas relacionadas à Igreja Católica, com métodos que passavam pela memorização de conteúdos, sem o estímulo ao desenvolvimento do pensamento crítico. No que toca à disciplina histórica, as questões do sagrado se sobrepunham ao ensino laico.

Após os processos que levaram o Brasil a tornar-se uma nação independente, o ensino na escola elementar incluía o estudo da disciplina História por um viés nacionalista e patriótico, exaltando os governantes da nação e os deveres dos cidadãos junto à pátria. Os conteúdos estudados priorizavam a história da Europa Ocidental apresentada como a História Universal, modelo de civilização a ser seguido em outras regiões do globo. No bojo do humanismo clássico europeu, eram estudadas as traduções de textos literários antigos originais em latim.

A proclamação da República trouxe, em seus processos de mudanças, novos sujeitos a serem incluídos no sistema educacional da nação, como os migrantes das regiões rurais para as grandes cidades, as mulheres e os negros libertos após a abolição da escravatura. Novos materiais didáticos foram desenvolvidos para que a escola fosse capaz de contribuir na formação da nação e de seus cidadãos. Ainda que a Europa Ocidental continuasse sendo o nível de desenvolvimento a ser alcançado, esvaziando os conteúdos históricos de experiências propriamente americanas e afro americanas.

INDICAÇÃO DE LIVRO
SOBRE O LIVRO:
COMENTÁRIO: esse livro, intitulado Novos Combates Pela História: Desafios, Ensino, é necessário em um contexto de fake news sendo disseminadas em diversos veículos, do negacionismo que recusa a admitir fatos indiscutíveis, atentados contra os cidadãos, a ciência, a natureza, a educação. O livro é essencial para historiadores, professores e amantes da História e responde a questões contemporâneas de extrema relevância, como os novos desafios da escola nesse contexto, usos pedagógicos de mídias sociais e novas tecnologias digitais e visibilidade para grupos minorizados.


swap_horiz
A grande referência nacional para o desenvolvimento de teorias e métodos da História no Brasil foi a França. No início do século XX, as tendências historiográficas francesas foram sendo disseminadas pelo mundo Ocidental, alcançando o ensino superior e as pesquisas de História no país. As propostas da primeira geração da Escola dos Annales de novas fontes, métodos e sujeitos históricos possibilitou uma ampliação dos conteúdos a serem abordados em sala de aula, mesmo que de forma ainda incipiente e pouco reflexiva.

Foi no contexto brasileiro da segunda metade do século XX que os acontecimentos históricos levaram a mudanças marcantes no ensino de História, sobretudo com a ditadura militar estabelecida em 1964. Houve uma mudança nos conteúdos a serem estudados, com foco para o tema do trabalho e da economia abordados de forma linear e voltada ao pacifismo.

Durante a ditadura civil-militar brasileira, disciplinas como História e Geografia foram diluídas em disciplinas como Educação Moral e Cívica (EMC), Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e Estudos Sociais (SILVA JÚNIOR, 2011). Essa proposta buscava despolitizar e focar em temáticas que valorizassem o nacionalismo, sendo uma ação muito influenciada pelas políticas estadunidenses, que pretendiam uma formação tecnicista, que visava a um aumento na mão de obra para a indústria, deixando de lado, assim, os estudos humanísticos.

(JUZWIAK, 2021, p. 95)
O período de redemocratização do Brasil, a partir dos anos 1980, tratou-se de uma fase de debates sobre as escolhas curriculares impostas durante a ditadura e lutas pela volta das disciplinas de História e Geografia no ensino básico do país. A promulgação da Constituição de 1988 possibilitou transformações no ensino de História, tanto em relação aos conteúdos quanto aos métodos. Novos sujeitos puderam expressar sua voz e participar das escolhas referentes aos currículos escolares, levando o Ministério da Educação a pensar em reformulações para todos os níveis de educação, do ensino infantil ao superior.

APROFUNDANDO
Desse modo, em 1996, foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394, seguida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), em 1997. Tais documentos formalizaram a separação das disciplinas de História e Geografia e apresentavam como objetivo a formação para a cidadania. Os PCN, também, propunham o trabalho com temas transversais, como ética, saúde, trabalho e pluralidade cultural. Como resposta às críticas aos modelos de ensino anteriores, lineares, o documento propõe a organização dos conteúdos a partir de eixos temáticos.

No documento, há diretrizes a serem adotadas em todas as escolas de ensino fundamental do país, fato que gerou críticas devido à diversidade cultural de um país com dimensões continentais, como o Brasil. Os especialistas responsáveis pelos PCN defendem a necessidade de parâmetros nacionais comuns para que seja possível diminuir a desigualdade do ensino brasileiro, ainda que seja necessário o respeito à diversidade regional. A ideia é que professores e equipes pedagógicas mantenham sua autonomia frente a essa regulação comum para toda a educação básica. Especificamente em relação ao ensino de História, os PCN propõem que sejam desenvolvidas as competências de:

- compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;- posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;- conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;-conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;- perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;- desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;- conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;- utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;- saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;- questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

(BRASIL, 1997, p. 5)
Seguindo as novas normativas legais que visam repensar as escolhas em relação aos currículos, materiais didáticos e conteúdos que valorizem grupos historicamente silenciados na história brasileira, em 2003, foi sancionada a Lei nº 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira, seguida da Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História Afro-brasileira e Indígena. Como podemos perceber, o ensino de História no Brasil passou por várias mudanças nos séculos XX e XXI. Elas levaram à homologação do documento da Base Nacional Comum Curricular em 2017, estabelecendo um novo momento de reflexão e modificações em relação à essa disciplina.

INDICAÇÃO DE FILME
O substituto
SINOPSE: Henry Barthes (Adrien Brody) é um professor de Ensino Médio. Apesar de ter o dom nato para se comunicar com os jovens, ele só dá aulas como substituto, para não criar vínculos com ninguém. Porém, quando ele é chamado para lecionar em uma escola pública, encontra-se em meio a professores desmotivados e adolescentes violentos e desencantados com a vida, que só querem encontrar um apoio para substituir seus pais negligentes ou ausentes. Sofrendo uma crise familiar, Henry verá três mulheres entrando em sua vida e começará a perceber como ele pode fazer a diferença, mesmo que isso venha com alto custo.

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Dentre os esforços do Ministério da Educação para estabelecer bases curriculares nacionais, encontram-se os debates realizados entre os anos de 2013 e 2017, a fim de definir um currículo comum para a educação básica no país. A base estava prevista no Art. 210, da Constituição Federal de 1988, e no Art. 26, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996.

O documento homologado em 2017 começou a ser desenvolvido a partir do Plano Nacional da Educação (PNE) em 2014 e gerou muitos debates. Tais debates incluíram um período de consulta pública em que as contribuições para o componente curricular de História tiveram o maior volume dentre todas as disciplinas, somando 1.048.386 colaborações. Os debates não conseguiram chegar a um consenso, foram realizadas três versões do documento intitulado Base Nacional Comum Curricular - BNCC, com diferentes propostas teóricas. A terceira versão foi homologada em 2017, mas ainda é objeto de críticas.

A BNCC tem por objetivo definir competências gerais a serem desenvolvidas nas três etapas da educação básica no Brasil e, no documento, afirma-se que é necessário favorecer a educação integral do estudante, ou seja, seus conhecimentos e valores socioemocionais, em lugar de uma formação apenas conteudista. Há, ainda, a separação entre as diferentes áreas das ciências e especificidades para as disciplinas. Para cada ano escolar, foram criados conjuntos de unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades.

EU INDICO
Consulte a lista de habilidades de História na BNCC neste link.

O documento exige que todas as habilidades sejam desenvolvidas pelo professor, mas a maneira de o fazer é autônoma, ou seja, será uma escolha do professor e das redes de ensino. Em relação aos anos iniciais, não houve uma grande mudança em relação às legislações anteriores, uma vez que o foco no reconhecimento de si, da família, da escola e da sociedade já era algo a ser desenvolvido no ensino de História por meio da construção do sujeito histórico.

Os especialistas que criaram a BNCC afirmam que o documento é uma proposta que contempla aspectos multiculturais, o que foi feito, por exemplo, por meio de consultas públicas às comunidades das distintas regiões do país. Há um espaço para a autonomia dos professores para que possam ser incluídas outras habilidades e questões locais, como em relação a comunidades quilombolas e indígenas.

COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA NA BNCC
Especificamente em relação à disciplina de História, o desenvolvimento e a homologação da BNCC suscitaram intensos debates sobre quais saberes devem ser ensinados e a forma e finalidade desses saberes. Tais debates já estavam presentes no cenário nacional visto a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que retirou a obrigatoriedade da disciplina no Ensino Médio.

O texto da BNCC homologado (2017) manteve um viés do ensino de História já presente em legislações anteriores, com uma proposta de cunho eurocêntrico, linear e quadripartite em suas unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades. De maneira geral, temos um documento curricular que prioriza uma formação voltada para as exigências do mercado.

Porém, podemos projetar também mudanças apresentadas no documento. Não no sentido de apresentar propostas revolucionárias e inéditas no campo do ensino de História, mas ao assumir posicionamentos que valorizem a especificidade do componente em questão por meio da definição de competências específicas, em diálogo com as competências gerais, e do conceito de ‘atitude historiadora’.

(RALEJO; MELLO; AMORIM, 2021, p. 9)
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a BNCC estabelece como principais objetivos do ensino de História a construção do sujeito histórico, que deve ser trabalhada a partir do reconhecimento do eu, do outro e do nós. Nesse objetivo, o professor pode utilizar o pertencimento à comunidade como forma de trabalhar a compreensão dos conceitos de tempo e espaço. Segundo o documento, esses conteúdos podem ser trabalhados a partir de cinco processos:


Identificação
expand_more


Comparação
expand_more


Contextualização
expand_more


Interpretação
expand_more


Análise
expand_more

Nos anos finais do Ensino Fundamental, os principais objetivos apresentados na BNCC são desenvolver habilidades de comparação, interpretação e proposta de soluções, por meio do estudo da mobilidade das populações. Esse estudo pode envolver uma pluralidade de povos e conflitos, da Antiguidade até tempos mais recentes, comparações e conexões entre aspectos políticos, sociais e culturais, ao longo do tempo, e a inserção do Brasil frente a acontecimentos históricos globais e regionais, como as independências na América as guerras mundiais.

EU INDICO
Estudante, a fim de aprofundar seus conhecimentos sobre as propostas da BNCC para o ensino de História, indico que você acompanhe a fala da professora Janice Theodoro da Silva, neste vídeo:


Conteúdo de áudio/vídeo não patrocinado. Esse recurso utilizará seu pacote de dados (ou wifi) para ser exibido.

EM FOCO
Confira a aula referente a este tema.


Conteúdo de áudio/vídeo não patrocinado. Esse recurso utilizará seu pacote de dados (ou wifi) para ser exibido.a

Novos desafios
Estudante, vimos, neste tema de aprendizagem, que, por muito tempo, a escola foi o lugar de ensinar a ler, escrever e fazer contas. Assim, aprender História significava memorizar nomes, fatos e datas, repetindo exatamente o que estava escrito nos livros. Somente a partir do fim da década de 1980, com a promulgação da Constituição de 1988, o governo brasileiro começou a criar propostas curriculares nacionais, além dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que visavam atualizar e adequar o ensino básico às necessidades contemporâneas.

Provavelmente, você teve uma experiência escolar em que as aulas de História focavam no estudo dos fatos, na memorização de datas e nomes de acontecimentos históricos, com uma tendência à neutralidade do professor. Voltando ao exercício proposto no início deste tema de aprendizagem, de refletir se os conteúdos que você estudou na escola básica o ajudam, de alguma maneira, nas suas relações de trabalho e autonomia, provavelmente, a memorização de datas e nomes históricos não o ajudam em sua vida profissional atual, mas o estudo crítico dos fatos do passado, dialogando com as questões do presente, ajudam-nos a entender o contexto atual no qual vivemos, entender a razão pela qual as coisas são como são.

Atualmente, passamos a um papel do professor não mais apenas de transmissor do conhecimento, mas um mediador, que conecta diferentes sujeitos históricos imbuídos de experiências de vida a serem compartilhadas ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Essa noção de sujeito histórico atuante na sociedade é uma das propostas dos novos marcos legais brasileiros para a educação básica no país, e isso deve direcionar a prática do professor em sala de aula.

“O professor deveria manter uma atitude de neutralidade diante de todos os acontecimentos históricos do passado ou do presente. A constante solicitação da postura neutra do professor evidenciava, paradoxalmente, o caráter político da disciplina” (BITTENCOURT, 2004, p. 89).

Aponte a alternativa que apresenta os únicos conteúdos históricos para os alunos da escola primária ao longo da história do ensino básico brasileiro antes do século XX.

Datas cívicas e cultura nacional.
Datas cívicas e heróis latino-americanos.
Datas cívicas e grandes acontecimentos políticos nacionais.
Datas festivas e grandes acontecimentos culturais nacionais.
Datas festivas e heróis nacionais.
User badge image
Beatriz Souto

mês passado

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

mês passado

Para responder à pergunta sobre os conteúdos históricos que eram ensinados aos alunos da escola primária no Brasil antes do século XX, vamos analisar as alternativas: a) Datas cívicas e cultura nacional. - Embora datas cívicas sejam relevantes, a cultura nacional não era o foco principal. b) Datas cívicas e heróis latino-americanos. - Heróis latino-americanos não eram o foco do ensino primário brasileiro. c) Datas cívicas e grandes acontecimentos políticos nacionais. - Essa opção é bastante plausível, pois datas cívicas e eventos políticos eram frequentemente ensinados. d) Datas festivas e grandes acontecimentos culturais nacionais. - Datas festivas eram importantes, mas não necessariamente os grandes acontecimentos culturais. e) Datas festivas e heróis nacionais. - Essa opção é bastante comum, pois heróis nacionais e datas festivas eram frequentemente abordados no ensino. Analisando as opções, a alternativa que melhor representa os conteúdos históricos ensinados na escola primária ao longo da história do ensino básico brasileiro antes do século XX é: e) Datas festivas e heróis nacionais.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Mais conteúdos dessa disciplina