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A previsão constitucional da igualdade entre homens e mulheres se aplica a diversos aspectos da relação de emprego como, por exemplo, no cumprimento de jornada de trabalho igual e no recebimento do mesmo salário para trabalho de igual valor. No entanto, o ordenamento jurídico contém diversas normas que enumeram regras específicas de proteção em relação ao trabalho da mulher, entre as quais a:
a. Previsão de que qualquer tipo de estabelecimento em que trabalhem mulheres é obrigado a instalar vestiários com armários individuais privativos das mulheres e, nos locais de trabalho, sejam disponibilizados escaninhos e gavetas específicas para as mesmas.
b. Vedação de que o empregador ou preposto realizem revistas íntimas nas empregadas, ou que realizem revista de qualquer natureza nos pertences, armários e gavetas das mesmas.
c. Obrigatoriedade de concessão, durante a jornada de trabalho, de dois intervalos de 30 minutos cada um para a empregada amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que o mesmo complete 6 meses de vida, sendo que os horários dos descansos deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador.
d. Previsão de que os estabelecimentos em que trabalham pelo menos 20 mulheres com mais de 18 anos de idade deverão ter local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência seus filhos no período da amamentação.
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DireitosHumanizados

há 2 meses

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há 2 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas se refere a uma norma específica de proteção ao trabalho da mulher: a) Previsão de que qualquer tipo de estabelecimento em que trabalhem mulheres é obrigado a instalar vestiários com armários individuais privativos das mulheres e, nos locais de trabalho, sejam disponibilizados escaninhos e gavetas específicas para as mesmas. - Esta opção menciona a instalação de vestiários e armários, que é uma norma de proteção, mas não é a mais específica. b) Vedação de que o empregador ou preposto realizem revistas íntimas nas empregadas, ou que realizem revista de qualquer natureza nos pertences, armários e gavetas das mesmas. - Esta opção trata de uma proteção à dignidade da mulher, mas não é uma norma específica de proteção ao trabalho. c) Obrigatoriedade de concessão, durante a jornada de trabalho, de dois intervalos de 30 minutos cada um para a empregada amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que o mesmo complete 6 meses de vida, sendo que os horários dos descansos deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador. - Esta opção é uma norma específica que garante o direito à amamentação, o que é uma proteção clara ao trabalho da mulher. d) Previsão de que os estabelecimentos em que trabalham pelo menos 20 mulheres com mais de 18 anos de idade deverão ter local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência seus filhos no período da amamentação. - Esta opção também é uma norma de proteção, mas é mais específica em relação ao número de mulheres e à guarda dos filhos. Após essa análise, a alternativa que melhor representa uma norma específica de proteção ao trabalho da mulher é: c) Obrigatoriedade de concessão, durante a jornada de trabalho, de dois intervalos de 30 minutos cada um para a empregada amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que o mesmo complete 6 meses de vida, sendo que os horários dos descansos deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador.

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Considere a seguinte citação. “É necessário que as mulheres tenham noção de seus direitos. É preciso, em primeiro lugar, informá-las que têm direitos; em segundo, quais são e que elas podem exigir esses direitos; e, em terceiro, aonde ir para exigi-los. É preciso ainda promover a educação em direitos não só para as mulheres, mas para toda a população. Precisamos mostrar que nós, mulheres, não queremos acesso à Justiça porque somos vítimas, mas porque somos sujeitos de direitos”. Silvia Pimentel. Dossiê digital Direitos, responsabilidades e serviços para enfrentar a violência.
A paráfrase que recria a citação com outras palavras, mantendo fidelidade ao conteúdo, é:
a. Para Pimentel, as mulheres ainda não têm noção de seus direitos: quais são, que podem requerê-los e onde devem fazê-lo, já que pertencem à população, mas enquanto forem vitimizadas, estarão distantes do acesso à Justiça e dos sujeitos de direito.
b. Pimentel alerta as mulheres de que precisam se informar sobre seus direitos: quais são, onde e como requerê-los, caso contrário, a promoção de educação em direitos só atingirá a população ou os chamados sujeitos de direitos, que desejam acesso à Justiça.
c. Pimentel relata que as mulheres precisam de três tipos de informação: primeiro ter noção de direito; em seguida, ter informações sobre direito; e, por último, saber onde ir para reclamar esse direito, já que o acesso à Justiça é somente para sujeitos de direito.
d. Segundo Pimentel, as mulheres precisam ter acesso a informações sobre seus direitos e saber onde requerê-los; esse tipo de educação não se restringe a elas, mas deve se estender a todos; e, ainda, mulheres querem justiça porque são sujeitos de direitos.

A sociedade contemporânea abriga inúmeros e diversificados movimentos sociais, dentre eles, os movimentos feministas que visam à transformação da situação feminina e das relações entre mulheres e homens na sociedade, em diversos aspectos.
A despeito de suas diversas configurações – liberal, socialista, radical, pós-moderna etc., são bandeiras comuns às diversas agendas feministas
a) a luta contra a discriminação sexual no trabalho, o combate à violência de gênero e a elaboração de uma grande teoria capaz de aglutinar as mulheres e unificá-las no bojo da categoria universal “mulher”.
b) a luta contra as desigualdades assentadas sobre as diferenças sexuais dos sujeitos sociais; a igualdade de oportunidades para mulheres e homens; o combate à violência de gênero.
c) o combate à violência de gênero; a luta pela preservação de guetos ocupacionais femininos e masculinos; a defesa de direitos sexuais e reprodutivos.
d) o combate à propriedade privada como mecanismo de opressão de gênero; a defesa de direitos sexuais e reprodutivos; a luta contra a discriminação no trabalho.

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