sse mapeamento propõe um desafio aos que defendem uma visão estreita da inteligência, afirmando que o QI é um dado genético que não se pode mudar com a experiência de vida, e que nosso destino é em grande parte determinado por essas aptidões. Esse argumento ignora a questão mais desafiante: o que podemos mudar para ajudar nossos filhos a se darem melhor na vida? Que fatores entram em jogo, por exemplo, quando pessoas de alto QI malogram e as de QI modesto se saem surpreendentemente bem? Eu diria que a diferença muitas vezes está nas aptidões aqui chamadas de inteligência emocional, que incluem autocontrole, zelo, persistência, e a capacidade de nos motivar a nós mesmos. Essas aptidões, como vamos ver, podem ser ensinadas às crianças, proporcionando-lhes uma melhor oportunidade de empregar qualquer potencial intelectual que lhes tenha dado a loteria genética.