Carlos é entregador contratado formalmente por uma empresa de delivery. Utiliza motocicleta própria, com emplacamento e habilitação em dia, para fazer entregas diárias em vias públicas, recebendo adicional de periculosidade conforme previsto na NR 16, Anexo 5. No entanto, após auditoria trabalhista, a empresa questiona a obrigatoriedade desse pagamento, alegando que a Portaria que fundamenta o adicional foi declarada nula judicialmente. Diante disso, o setor jurídico da empresa considera suspender o pagamento do adicional.Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:I. O empregador pode suspender legalmente o pagamento do adicional de periculosidade aos trabalhadores motociclistas com base na decisão judicial que declarou a nulidade da Portaria MTE nº 1.565/2014, pois esta fundamentava o Anexo 5 da NR 16. PORQUE II. A decisão judicial transitada em julgado que anulou a Portaria MTE nº 1.565/2014 tem efeito vinculante nacional, tornando sem efeito a norma que reconhecia o direito ao adicional de periculosidade para quem usa motocicleta em atividade profissional.A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

Question

Carlos é entregador contratado formalmente por uma empresa de delivery. Utiliza motocicleta própria, com emplacamento e habilitação em dia, para fa...

Ed · Answer

Vamos analisar as asserções:

I. O empregador pode suspender legalmente o pagamento do adicional de periculosidade aos trabalhadores motociclistas com base na decisão judicial que declarou a nulidade da Portaria MTE nº 1.565/2014, pois esta fundamentava o Anexo 5 da NR 16. Essa afirmação é verdadeira, pois se a portaria que fundamentava o pagamento do adicional foi declarada nula, o empregador pode, sim, suspender o pagamento.

II. A decisão judicial transitada em julgado que anulou a Portaria MTE nº 1.565/2014 tem efeito vinculante nacional, tornando sem efeito a norma que reconhecia o direito ao adicional de periculosidade para quem usa motocicleta em atividade profissional. Essa afirmação também é verdadeira, pois decisões judiciais que transitam em julgado têm efeito vinculante e podem afetar a aplicação de normas em todo o território nacional.

Agora, vamos verificar a relação entre as duas asserções. Ambas são verdadeiras e a primeira justifica a segunda, pois a nulidade da portaria implica na suspensão do adicional.

Portanto, a opção correta é que ambas as asserções são verdadeiras e a primeira justifica a segunda.

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