Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao princípio da impessoalidade: a) Faz parte da discricionariedade do encarregado desconsiderar a oitiva de uma testemunha em razão de ter sido indicada por alguém que considera de baixa idoneidade moral. - Esta opção não está correta, pois a impessoalidade exige que as decisões sejam tomadas com base em critérios objetivos, não em julgamentos pessoais sobre a idoneidade moral. b) A impessoalidade não se aplica às investigações de crimes militares, que buscam a verdade real dos fatos. - Esta afirmação é incorreta, pois o princípio da impessoalidade deve ser respeitado em todas as investigações, incluindo as de crimes militares. c) Pela impessoalidade não é possível deixar de indiciar alguém que tenha flagrantemente cometido um crime. - Esta opção está correta, pois a impessoalidade implica que a ação deve ser baseada em fatos e evidências, não em relações pessoais. d) A valoração dos interesses públicos e privados deve ser sempre realizada de acordo com a conveniência do encarregado do Inquérito. - Esta afirmação não é correta, pois a valoração deve ser objetiva e não baseada na conveniência pessoal. e) Dentro da sua subjetividade, o encarregado pode deixar de adotar alguma medida no curso da investigação porque poderia atingir algum amigo. - Esta opção é incorreta, pois a impessoalidade exige que as decisões sejam tomadas sem considerar relações pessoais. Portanto, a alternativa correta é: c) Pela impessoalidade não é possível deixar de indiciar alguém que tenha flagrantemente cometido um crime.