Grátis: Maria, empregada doméstica, deu à luz um menino. No mês em que seu filho nasceu, foram contabilizadas sete contribuições mensais feitas por ela par... – Questões Respondidas

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Maria, empregada doméstica, deu à luz um menino. No mês em que seu filho nasceu, foram contabilizadas sete contribuições mensais feitas por ela para o Regime Geral de Previdência Social.
Em relação ao salário-maternidade solicitado por Maria, assinale a afirmativa correta.
Ela tem direito, pois a concessão desse benefício para as empregadas domésticas independe de carência.
Ela terá direito, desde que contribua por mais três meses para o Regime Geral de Previdência Social.
Ela não tem direito, já que não cumpriu o período de carência para a concessão do benefício.
Ela não tem direito, pois as empregadas domésticas não podem gozar desse benefício.

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Direito Previdenciário: Benefícios e Direitos

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Ed

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A afirmativa correta é: "Ela tem direito, pois a concessão desse benefício para as empregadas domésticas independe de carência." Isso significa que, mesmo com as sete contribuições mensais, Maria pode solicitar o salário-maternidade, pois a legislação garante esse direito às empregadas domésticas sem a exigência de um período de carência.

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Carlos José lhe procura e informa que há 8 anos solicitou um benefício previdenciário que foi indeferido. Após analisar a documentação você verifica que o servidor responsável pelo processo administrativo não considerou um tempo de contribuição que deveria ter sido considerado, razão pela qual consegue judicialmente a concessão do benefício desde a data do requerimento inicial, há 8 anos atrás.
Neste caso:
Carlos José terá em qualquer hipótese direito às parcelas vencidas tão somente dos últimos cinco anos.
Carlos José, se for menor, incapaz ou ausente não se submeterá ao prazo prescricional dos últimos cinco anos.
Carlos José terá direito ao benefício somente após o reconhecimento judicial.
Carlos José não terá direito às parcelas vencidas pois ajuizou a ação judicial 8 anos após o indeferimento do requerimento administrativo.

Manoel, empresário do segmento de alimentação, desempenha suas atividades como sócio administrador de sua sociedade empresária, a qual desenvolve suas atividades em mais de uma cidade, recebendo seu pro-labore regularmente. Além da condição de empresário, Manoel também é engajado em diversas ações voluntárias em prol de pessoas carentes.
Diante dessa realidade, sobre os direitos previdenciários de Manoel assinale a afirmativa correta.
Devido à atividade beneficente de Manoel, ele poderá verter contribuições ao Regime Geral de Previdência Social na condição de facultativo, além de seus aportes como empresário.
Na condição de empresário administrador de sua sociedade empresária, Manoel é segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, como contribuinte individual.
Manoel, na condição de administrador de sua sociedade, não poderá aposentar-se por invalidez, tendo em vista a prestação ser restrita a segurados empregados, somente.
Manoel, caso encerre suas atividades profissionais, não poderá manter recolhimentos ao Regime Geral de Previdência Social, haja vista a perda da qualidade de segurado.

Matias, segurado da previdência social, sofreu um acidente e necessita de prótese para auxiliar sua locomoção e visando a sua reeducação profissional e social para se reinserir no mercado de trabalho.
Contudo, sem ter condições de pagar pela prótese, procurou você, como advogado(a), para orientá-lo(a) sobre o que seria possível fazer perante o INSS para ajudar o segurado. Nesse caso hipotético, é correto afirmar que:
Matias não tem direito a auxílio voltado ao fornecimento de prótese e outros aparelhos, podendo apenas ficar em auxílio por incapacidade temporária ou auxílio-acidente em caso de cumprir os requisitos destes benefícios.
Matias tem direito à reabilitação profissional, a qual enquadra também o direito ao fornecimento do aparelho de prótese e instrumentos para auxílio de locomoção.
Matias poderá ser aposentado por invalidez, pois, sendo necessário uso de prótese, resta comprovado de forma presumida sua incapacidade definitiva para o trabalho.
Matias, embora tenha direito tanto aos benefícios por incapacidade quanto à reabilitação profissional, não possui direito ao auxílio referente ao aparelho de prótese ou outros instrumentos para sua locomoção.

Letícia e Isabela são amigas e recentemente descobriram que estão grávidas. Letícia trabalha como empregada em um supermercado da região há 5 (cinco) meses. Por outro lado, Isabela trabalha de forma autônoma como manicure, passando a contribuir após a descoberta da gestação.
Diante disso, as amigas procuraram um escritório de advocacia renomado da cidade com o intuito de descobrirem se possuem direito ao benefício do salário-maternidade. Considerando o caso narrado, assinale a alternativa correta.
Apenas Letícia possui direito ao salário-maternidade, considerando a condição de empregada, independente de período de carência.
Apenas Isabela possui direito ao salário-maternidade, considerando que iniciou a contribuir quando descobriu a gestação e que Letícia não cumpriu o tempo de carência necessário.
Letícia e Isabela possuem direito ao salário-maternidade, independentemente do cumprimento de período de carência.
Letícia e Isabela não possuem direito ao salário-maternidade, considerando que não preencheram o período de carência de 12 (doze) meses de contribuição.

Rodrigo Peixoto, trabalhou para a empresa SOL RAIANDO Ltda em atividade especial por 25 anos. Agora, pensando em se aposentar, Rodrigo procura o seu escritório e lhe questiona sobre a aposentadoria especial.
Sobre o assunto, é correto afirmar que:
Rodrigo poderia converter o tempo de atividade especial para comum, visto que para os segurados do Regime Geral do INSS que comprovarem tempo de efetivo exercício em atividade especial cumprido até a Emenda nº 103/2019 à Constituição Federal, é reconhecida a possibilidade de conversão de tempo especial em comum, na forma da Lei nº 8.213/1991.
Rodrigo poderá cumular a aposentadoria urbana por idade e a aposentadoria especial computando os mesmos períodos de trabalho na empresa SOL RAIANDO Ltda., em razão da contínua exposição de sua saúde na atividade laboral.
No caso de Rodrigo não há a possibilidade de acessar a aposentadoria especial após a reforma previdenciária de 2019, sendo possível somente para os membros do regime próprio de previdência social.
Se Rodrigo fosse servidor público não teria direito à conversão, em tempo comum, do tempo de contribuição prestado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física, até a Emenda nº 103/2019 à Constituição Federal, mediante a aplicação das normas de aposentadoria especial contidas na Lei nº 8.213/1991.

Lucio possui deficiência moderada e recebe há 8 anos o benefício de prestação continuada. Lucio tem inscrição no CadÚnico e mora com seus pais, que não possuem renda, e com seu irmão de 6 anos.
Contudo, em janeiro de 2023, foi chamado para trabalhar em uma empresa na vaga de Pessoa com Deficiência - PCD, na qual seu cargo possui a remuneração de 1 salário-mínimo. Nesse caso, é correto afirmar que
Lucio poderá requerer o auxílio-inclusão, o qual se dará no percentual de 50% do valor do benefício de prestação continuada.
Lucio não terá direito a nenhum benefício previdenciário, pois possui renda própria mediante salário do seu novo emprego.
Lucio poderá manter o benefício de prestação continuada com sua remuneração do novo emprego e com o auxílio inclusão.
Lucio poderá requerer um benefício por incapacidade permanente, pois sua deficiência moderada não possui condições de melhora.

Luana, Marília e Lia são funcionárias da empresa LUA Ltda., no setor administrativo. No mesmo dia, 02/02/2023, que Luana adotou uma criança de quatro anos de idade, Marília obteve a guarda judicial de uma criança de dois anos de idade e Lia deu à luz ao seu filho Luiz.
Diante do caso hipotético narrado, o salário-maternidade será devido para
Luana, Marília e Lia, pois a lei ampara tanto a mãe biológica quanto mães adotivas e que obtiveram guarda judicial.
apenas Lia terá direito ao benefício, pois é a única amparada pela lei previdenciária, visto que é mãe biológica de Luiz.
apenas Luana e Lia, pois a lei garante o direito à mãe adotante, assim como para a mãe biológica.
nenhuma delas terá direito ao benefício, pois, com a reforma da previdência, o referido benefício foi extinto.

Maria Antônia, formada em direito, foi aprovada no exame da OAB e logo foi contratada por um escritório de advocacia. O escritório assinou sua carteira de trabalho, bem como realizou suas contribuições de forma adequada junto ao INSS.
Sobre o recolhimento feito por Maria Antônia, é correto afirmar que
Maria Antônia pode continuar contribuindo ao INSS como segurada facultativa.
Maria Antônia não poderá somar o período de contribuição do regime geral ao regime próprio.
Maria Antônia poderá requerer a averbação do período de contribuição do regime geral para o regime próprio mediante certidão própria.
Maria Antônia não poderá utilizar o tempo do regime geral por não ter completado o tempo mínimo de 5 anos de contribuição.

Luís Paulo, de 36 anos, solteiro, sem filhos, cujos pais já haviam falecido há 4 anos, contribuinte obrigatório da autarquia previdenciária, residia e era provedor da casa que dividia com o irmão com deficiência intelectual, João, de 27 anos.
Contudo, Luís Paulo sofreu um acidente de trânsito e veio a óbito. Diante da situação hipotética, assinale a assertiva correta.
João somente poderia receber o benefício de pensão por morte se seus pais estivessem vivos e fossem também dependentes de Luís Paulo.
Luís Paulo não possui dependentes, pois, como não possuía filhos ou ascendentes, não há previsão de benefício de pensão por morte devido aos irmãos.
João não poderá pleitear pensão por morte por não ser considerado dependente de Luís Paulo, pois ultrapassou a idade de 21 anos.
João é considerado dependente de Luís Paulo e poderá pleitear pensão por morte.