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A relação jurídico-tributária tem início quando a hipótese de incidência tributária se concretiza, fazendo nascer o vínculo obrigacional entre o ente público (sujeito ativo) e o sujeito passivo (contribuinte ou responsável). A lei tributária determina tanto os fatos geradores que dão origem à obrigação quanto a designação de quem deve cumprir o dever de pagar o tributo, sejam aqueles que praticaram o fato gerador ou terceiros legalmente indicados.
Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
O sujeito passivo é sempre o contribuinte, ou seja, a pessoa que efetivamente praticou o fato gerador, não havendo a figura do responsável tributário.
A responsabilidade tributária pode ser livremente pactuada pelas partes, de modo que os acordos particulares prevalecem sobre a lei fiscal.
A responsabilidade por sucessão (fusão, incorporação, etc.) só ocorre quando a nova pessoa jurídica decide voluntariamente assumir os débitos tributários passados.
O contribuinte é aquele que realiza o fato gerador do tributo, enquanto o responsável pode ser escolhido pela lei para suportar o pagamento, mesmo sem ter praticado diretamente o fato gerador.
Quando o contribuinte e o responsável figuram simultaneamente em uma obrigação solidária, o fisco fica obrigado a dividir proporcionalmente a cobrança entre ambos.
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há 2 meses

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há 2 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: 1. O sujeito passivo é sempre o contribuinte, ou seja, a pessoa que efetivamente praticou o fato gerador, não havendo a figura do responsável tributário. - Esta afirmação está incorreta, pois existe a figura do responsável tributário, que pode ser alguém que não praticou o fato gerador, mas que, por disposição legal, deve pagar o tributo. 2. A responsabilidade tributária pode ser livremente pactuada pelas partes, de modo que os acordos particulares prevalecem sobre a lei fiscal. - Esta afirmação é falsa, pois a responsabilidade tributária é regida por normas legais e não pode ser alterada por acordos particulares. 3. A responsabilidade por sucessão (fusão, incorporação, etc.) só ocorre quando a nova pessoa jurídica decide voluntariamente assumir os débitos tributários passados. - Esta afirmação é incorreta, pois a responsabilidade por sucessão ocorre independentemente da vontade da nova pessoa jurídica, conforme previsto na legislação. 4. O contribuinte é aquele que realiza o fato gerador do tributo, enquanto o responsável pode ser escolhido pela lei para suportar o pagamento, mesmo sem ter praticado diretamente o fato gerador. - Esta afirmação está correta, pois define claramente a diferença entre contribuinte e responsável tributário. 5. Quando o contribuinte e o responsável figuram simultaneamente em uma obrigação solidária, o fisco fica obrigado a dividir proporcionalmente a cobrança entre ambos. - Esta afirmação é falsa, pois a cobrança pode ser feita de forma integral de qualquer um dos solidários, não havendo obrigatoriedade de divisão proporcional. Diante da análise, a alternativa correta é: O contribuinte é aquele que realiza o fato gerador do tributo, enquanto o responsável pode ser escolhido pela lei para suportar o pagamento, mesmo sem ter praticado diretamente o fato gerador.

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O Direito do Consumidor, positivado no Código de Defesa do Consumidor (CDC), é marcado por um conjunto de princípios fundamentais que visam equilibrar as relações de consumo, conferindo proteção ao consumidor, considerado juridicamente mais vulnerável. Dentre eles, destacam-se a vulnerabilidade, a equidade e confiança, a informação e transparência, a boa-fé objetiva e a segurança, proporcionando uma defesa eficiente dos direitos dos consumidores e contribuindo para a harmonia nas relações de mercado.
Sobre o Direito do consumidor e seus princípios, assinale a alternativa correta:
O princípio da boa-fé objetiva está restrito às situações de veracidade das informações publicitárias, não se aplicando às fases prévias ou posteriores à formalização do contrato.
O princípio da informação e da transparência exige apenas a divulgação de dados relacionados ao preço de produtos e serviços, não se estendendo a possíveis riscos de uso.
De acordo com o princípio da vulnerabilidade, o consumidor é presumido hipossuficiente tanto do ponto de vista econômico quanto técnico, havendo proteção especial na legislação.
O princípio da equidade e da confiança dispensa qualquer análise de vantagens exageradas em contratos, focando-se apenas no consentimento livre das partes envolvidas.
O princípio da segurança é utilizado exclusivamente para determinar a validade de cláusulas contratuais financeiras, não se estendendo aos demais aspectos do Direito do Consumidor.

Os direitos básicos do consumidor, listados no art. 6º do Código de Defesa do Consumidor (CDC), refletem a preocupação em equilibrar a vulnerabilidade do consumidor diante do fornecedor, garantindo-lhe proteção desde a fase pré-contratual (oferta e publicidade) até a efetiva contratação e utilização de produtos ou serviços. Dentre esses direitos, destacam-se a proteção da vida e da saúde, a educação para o consumo, a informação adequada, a proteção contratual e a possibilidade de revisão das cláusulas contratuais abusivas, sempre com vistas à efetiva prevenção e reparação de danos.
Dobre os direitos básicos do consumidor, previstos no art. 6º do CDC, assinale a alternativa correta:
O direito à educação para o consumo prevê que o consumidor tenha acesso apenas à informação sobre o valor do produto, não se estendendo a aspectos como riscos e características técnicas.
O CDC não contempla a possibilidade de revisão de cláusulas contratuais, pois o contrato deve ser cumprido exatamente como pactuado entre as partes.
O direito à informação, conforme o CDC, obriga o fornecedor a apresentar dados claros sobre os produtos ou serviços, incluindo preço, composição e eventuais riscos, antes, durante e após a contratação.
A inversão do ônus da prova sempre ocorre automaticamente em favor do consumidor, sem a necessidade de análise do juiz sobre verossimilhança ou hipossuficiência.
A proteção contra práticas e cláusulas abusivas está restrita à fase pré-contratual, não abrangendo a execução ou a extinção do contrato de consumo.

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