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Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos escravizados e libertos ocupou as ruas de Salvador, e durante mais de três horas enfrentou solda- dos e civis armados. Foi a Revolta dos Malês. (Kabenguele Munanga e Nilma Lino Gomes, O negro no Brasil de hoje) Ainda sobre essa revolta, segundo a obra citada, é correto afirmar que (A) o uso do termo Malê, na Bahia da época, não deno- minava uma etnia africana particular, mas o africano que tivesse adotado o Islã. (B) o movimento rebelde baiano inspirou processos semelhantes em outras cidades, como Ouro Preto e São Paulo. (C) os rebeldes estavam articulados com as principais lideranças quilombolas que atuavam no Recôncavo Baiano. (D) a Assembleia Geral, temendo outras rebeliões, apressou a criação de leis encaminhando o fim do tráfico negreiro. (E) os rebeldes contaram com o apoio de uma parcela da elite baiana, interessada em enfraquecer o governo regencial.
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David França

há 3 semanas

Respostas

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há 3 semanas

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à Revolta dos Malês: (A) O uso do termo Malê, na Bahia da época, não denominava uma etnia africana particular, mas o africano que tivesse adotado o Islã. - Esta afirmação é correta, pois "Malê" se referia a muçulmanos africanos, não a uma etnia específica. (B) O movimento rebelde baiano inspirou processos semelhantes em outras cidades, como Ouro Preto e São Paulo. - Embora a Revolta dos Malês tenha sido significativa, não há evidências claras de que tenha inspirado diretamente revoltas em Ouro Preto e São Paulo. (C) Os rebeldes estavam articulados com as principais lideranças quilombolas que atuavam no Recôncavo Baiano. - Não há registros que comprovem uma articulação direta entre os Malês e as lideranças quilombolas. (D) A Assembleia Geral, temendo outras rebeliões, apressou a criação de leis encaminhando o fim do tráfico negreiro. - Essa afirmação não é precisa, pois a abolição do tráfico negreiro ocorreu anos depois e não foi uma resposta imediata à revolta. (E) Os rebeldes contaram com o apoio de uma parcela da elite baiana, interessada em enfraquecer o governo regencial. - Não há evidências de que a elite baiana tenha apoiado os rebeldes. Diante da análise, a alternativa correta é: (A) o uso do termo Malê, na Bahia da época, não denominava uma etnia africana particular, mas o africano que tivesse adotado o Islã.

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