Ed
mês passado
Vamos analisar as alternativas apresentadas com base no caso clínico descrito. 1. Realizar herniorrafia convencional sem tela, uma vez que se trata de hérnia redutível e não complicada, com risco mínimo de recidiva. - Embora a hérnia seja redutível e não complicada, a herniorrafia sem tela pode ter uma taxa de recidiva maior em comparação com a técnica com tela. 2. Indicar correção cirúrgica com tela, pois se trata de hérnia inguinal primária em paciente adulto com boa resposta imunológica e baixo risco de contaminação. - Esta opção é a mais adequada, pois a utilização de tela em hérnias inguinais primárias em adultos é recomendada, especialmente considerando que o paciente tem um histórico de tabagismo e DPOC leve, mas não apresenta sinais de infecção ou complicações. 3. Postergar a cirurgia e indicar tratamento clínico, pois hérnias redutíveis e assintomáticas não exigem abordagem cirúrgica em pacientes com comorbidades. - Embora seja verdade que hérnias redutíveis e assintomáticas podem ser tratadas conservadoramente, a indicação de cirurgia eletiva foi feita pelo cirurgião, o que sugere que a correção cirúrgica é apropriada. 4. Evitar o uso de tela, pois o tabagismo e a DPOC aumentam o risco de infecção e complicações relacionadas ao implante protético. - Embora o tabagismo e a DPOC possam aumentar o risco de complicações, a evidência atual sugere que o uso de tela é seguro e eficaz em pacientes selecionados, como o descrito. Diante da análise, a alternativa mais adequada é: Indicar correção cirúrgica com tela, pois se trata de hérnia inguinal primária em paciente adulto com boa resposta imunológica e baixo risco de contaminação.
Mais perguntas desse material