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(AFYA Itabuna) Um homem de 54 anos, pedreiro, com histórico de tabagismo e DPOC leve, procura atendimento ambulatorial relatando abaulamento intermitente na região inguinal direita há 8 meses, que aumenta ao realizar esforço físico e reduz espontaneamente em repouso. Nega dor intensa, náuseas, vômitos ou febre. No exame físico, é possível reduzir manualmente o conteúdo herniário, sem sinais inflamatórios locais ou encarceramento. O cirurgião assistente indica hernioplastia eletiva. Considerando os dados clínicos e as recomendações atuais, qual é a conduta cirúrgica mais adequada quanto ao uso de tela (prótese) nesse caso?
Realizar herniorrafia convencional sem tela, uma vez que se trata de hérnia redutível e não complicada, com risco mínimo de recidiva.
Indicar correção cirúrgica com tela, pois se trata de hérnia inguinal primária em paciente adulto com boa resposta imunológica e baixo risco de contaminação.
Postergar a cirurgia e indicar tratamento clínico, pois hérnias redutíveis e assintomáticas não exigem abordagem cirúrgica em pacientes com comorbidades.
Evitar o uso de tela, pois o tabagismo e a DPOC aumentam o risco de infecção e complicações relacionadas ao implante protético.
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Respostas

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Vamos analisar as alternativas apresentadas com base no caso clínico descrito. 1. Realizar herniorrafia convencional sem tela, uma vez que se trata de hérnia redutível e não complicada, com risco mínimo de recidiva. - Embora a hérnia seja redutível e não complicada, a herniorrafia sem tela pode ter uma taxa de recidiva maior em comparação com a técnica com tela. 2. Indicar correção cirúrgica com tela, pois se trata de hérnia inguinal primária em paciente adulto com boa resposta imunológica e baixo risco de contaminação. - Esta opção é a mais adequada, pois a utilização de tela em hérnias inguinais primárias em adultos é recomendada, especialmente considerando que o paciente tem um histórico de tabagismo e DPOC leve, mas não apresenta sinais de infecção ou complicações. 3. Postergar a cirurgia e indicar tratamento clínico, pois hérnias redutíveis e assintomáticas não exigem abordagem cirúrgica em pacientes com comorbidades. - Embora seja verdade que hérnias redutíveis e assintomáticas podem ser tratadas conservadoramente, a indicação de cirurgia eletiva foi feita pelo cirurgião, o que sugere que a correção cirúrgica é apropriada. 4. Evitar o uso de tela, pois o tabagismo e a DPOC aumentam o risco de infecção e complicações relacionadas ao implante protético. - Embora o tabagismo e a DPOC possam aumentar o risco de complicações, a evidência atual sugere que o uso de tela é seguro e eficaz em pacientes selecionados, como o descrito. Diante da análise, a alternativa mais adequada é: Indicar correção cirúrgica com tela, pois se trata de hérnia inguinal primária em paciente adulto com boa resposta imunológica e baixo risco de contaminação.

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AFYA Santa Inês) Homem de 65 anos, com histórico de perda ponderal não intencional, fraqueza, alteração do hábito intestinal (alternância entre diarreia e constipação), e episódios de hematoquezia há cerca de dois meses, procura atendimento ambulatorial. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, com discreta palidez cutaneomucosa e abdome indolor. Exames laboratoriais revelam anemia normocítica normocrômica. Foi realizada colonoscopia, que identificou lesão vegetante, infiltrativa e friável em sigmoide, com estenose luminal parcial. Tomografia computadorizada de abdome com contraste demonstrou espessamento irregular da parede do cólon sigmoide, com perda do plano gorduroso pericólico e presença de linfonodos mesentéricos aumentados.
Com base no quadro clínico e nos achados de imagem, qual é a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta adequada para confirmação diagnóstica?
(alternativa A) (CORRETA) Câncer colorretal; realizar biópsia da lesão durante a colonoscopia para confirmação histológica.
(alternativa B) Doença inflamatória intestinal (retocolite ulcerativa atípica); indicar colonoscopia com biópsias múltiplas e iniciar tratamento conforme resultado histológico.
(alternativa C) Colite isquêmica segmentar; indicar angiotomografia de abdome para avaliação vascular e confirmação diagnóstica.
(alternativa D) Doença diverticular complicada; solicitar colonoscopia diagnóstica com biópsia após resolução do quadro inflamatório inicial.

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