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Homem de 68 anos, com antecedente de hipertensão arterial sistêmica bem controlada, relata cansaço aos esforços leves, ortopneia e episódios de dispneia paroxística noturna nas últimas semanas. Ao exame físico, apresenta crepitações bibasais, turgência jugular e edema maleolar 2+/4+. A pressão arterial é de 115 x 70 mmHg e a frequência cardíaca, de 86 bpm. O ecocardiograma evidencia fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 35%. A função renal está preservada. Já faz uso de carvedilol em dose plena, furosemida e enalapril em dose plena. Qual é a medida terapêutica indicada para reduzir mortalidade e internações nesse paciente? A) Adição de diltiazem para controle adicional da frequência cardíaca e alívio de sintomas. B) Introdução de espironolactona, desde que potássio e função renal estejam dentro da normalidade. C) Substituição do IECA por metoprolol de liberação prolongada, visando melhor efeito cronotrópico negativo. D) Troca do diurético de alça por hidroclorotiazida para maior controle da congestão crônica.
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Anderson Rocha

há 6 dias

Respostas

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há 6 dias

Vamos analisar o caso apresentado. O paciente tem um quadro de insuficiência cardíaca, evidenciado pela fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 35%, cansaço aos esforços, ortopneia, dispneia paroxística noturna, crepitações bibasais, turgência jugular e edema maleolar. Ele já está em uso de carvedilol, furosemida e enalapril. A questão pede uma medida terapêutica que reduza mortalidade e internações. Vamos analisar as alternativas: A) Adição de diltiazem para controle adicional da frequência cardíaca e alívio de sintomas. - Diltiazem não é indicado em pacientes com fração de ejeção reduzida, pois pode piorar a função cardíaca. B) Introdução de espironolactona, desde que potássio e função renal estejam dentro da normalidade. - A espironolactona é um antagonista da aldosterona que tem mostrado reduzir mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção reduzida, desde que a função renal e os níveis de potássio estejam adequados. C) Substituição do IECA por metoprolol de liberação prolongada, visando melhor efeito cronotrópico negativo. - O metoprolol é um beta-bloqueador, mas a troca do IECA por um beta-bloqueador não é a abordagem correta neste caso. D) Troca do diurético de alça por hidroclorotiazida para maior controle da congestão crônica. - A hidroclorotiazida não é tão eficaz quanto os diuréticos de alça em casos de insuficiência cardíaca com congestão. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa como medida terapêutica indicada para reduzir mortalidade e internações nesse paciente é: B) Introdução de espironolactona, desde que potássio e função renal estejam dentro da normalidade.

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