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Leia o trecho a seguir: “[...] a política de defesa nacional deve-se mostrar-se incólume às disputas partidárias entre a situação e a oposição, de maneira que o permanente reexame dos seus conceitos esteja em sintonia com as injunções do contexto internacional”
De acordo com essas informações e o conteúdo estudado sobre as políticas de defesa nacional – poder civil x militares, analise as afirmativas a seguir:
I. A defesa da Amazônia como uma reserva naturais de biodiversidade pode ser considerada como uma política pública.
II. A inserção da África, de língua portuguesa, na estratégia de defesa é uma política de governo.
III. A presença do exército nas fronteiras do Brasil em defesa das guerrilhas das FARC é uma política de governo.
IV. As incursões diplomáticas aos países emergentes em vistas do Brasil conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU são uma política de Estado.
I, II e IV.
I, III e IV.
I e II.
II e III.
III e IV.

Questões Para o Saber

há 4 semanas

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há 4 semanas

1.1 Exercício

Respostas

Ed

há 4 semanas

Vamos analisar cada afirmativa: I. A defesa da Amazônia como uma reserva natural de biodiversidade pode ser considerada como uma política pública. Verdadeiro, a proteção da Amazônia é uma questão de política pública, pois envolve ações governamentais para preservar o meio ambiente e a biodiversidade. II. A inserção da África, de língua portuguesa, na estratégia de defesa é uma política de governo. Verdadeiro, essa afirmativa pode ser considerada uma política de governo, pois envolve decisões e estratégias específicas adotadas por um governo em relação a um determinado contexto internacional. III. A presença do exército nas fronteiras do Brasil em defesa das guerrilhas das FARC é uma política de governo. Falso, a presença do exército nas fronteiras é uma questão de segurança nacional, mas não se pode afirmar que é uma política de governo voltada para "defesa das guerrilhas das FARC", pois isso não reflete a realidade da política de defesa do Brasil. IV. As incursões diplomáticas aos países emergentes em vistas do Brasil conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU são uma política de Estado. Verdadeiro, essa afirmativa é correta, pois envolve uma estratégia de longo prazo que transcende governos e busca um objetivo nacional. Com base nessa análise, as afirmativas verdadeiras são I, II e IV. Portanto, a alternativa correta é: I, II e IV.

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1.1 Exercício

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Leia o trecho a seguir: “o processo (de pacificação), nos complexos do Alemão e da Maré, foi realizado em parceria com as Forças Armadas, resultando em muitas mortes. No Alemão, a ocupação aconteceu em novembro de 2010 e contou com uma tropa de 2,7 mil homens, sendo 1,2 mil policiais militares, 400 policiais civis, 300 policiais federais e 800 militares do Exército.”
De acordo com o conteúdo estudado sobre as políticas de defesa nacional – poder civil X militares, as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos complexos do Alemão-Penha foram inspirados:
nas ações das bases americanas na Colômbia para o combate das FARC.
nas ações da Missão das Nações Unidas para a Manutenção do Haiti (MINUSTAH).
na guerra ao terror dos Estados Unidos após o 11 de setembro.
nas forças armadas israelenses.
na repressão da ditadura militar.

A eleição de Jair Bolsonaro à presidência da República, em 2018, pode ser considerada uma ruptura em muitas esferas, na esfera política e ideológica, na esfera econômica e na esfera cultural. Com relação aos assuntos concernentes ao programa de defesa civil do Brasil, não foi diferente.
De acordo com o conteúdo estudado sobre as políticas de defesa do Brasil – poder civil X militares, o Programa Nacional de Defesa (PND) do governo Bolsonaro rompe com os programas de defesa anteriores devido, entre outros fatores:
à inclusão de política de supervisão e fiscalização das escolas militares pelo Ministério da Educação.
à preservação dos militares das operações de Garantia da Lei e da Ordem.
ao abandono das relações exteriores no Programa de Defesa Nacional.
à prevalência da diplomacia ideológica na política internacional.
ao aumento da presença militar no Ministério da Defesa.

Leia o trecho a seguir: “A estada de Lula na Cisjordânia foi uma verdadeira ‘visita de Estado’. Além dos encontros políticos, o presidente depositou flores na Muqata (mausoléu de Yasser Arafat) e inaugurou a Rua Brasil em cerimônia com grande participação popular.”
De acordo com o conteúdo estudado sobre as políticas de defesa nacional – poder civil X militares, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I. ( ) O Brasil foi considerado um ator relevante na assistência aos diálogos de paz, de acordo com as autoridades palestinas e israelenses.
II. ( ) A relação entre Brasil e o Irã gerou incômodo entre as autoridades israelenses.
III. ( ) O presidente Lula reconheceu o Estado da Palestina oficialmente.
IV. ( ) O presidente Lula reconheceu Jerusalém como a capital do Estado de Israel.
V, V, V, F.
V, F, V, F.
F, F, V, V.
F, V, F, V.
V, F, F, V.

Leia o trecho a seguir: “No início da tarde, partimos para Belém, onde ocorreu a cerimônia oficial de chegada à Palestina. Belém, que está sob administração da ANP, é praticamente contígua a Jerusalém, mas para chegarmos lá tivemos de atravessar o checkpoint Raquel, que tem as mesmas características deprimentes de outros cruzamentos da fronteira entre Israel e a Cisjordânia [...]. Não deixou de ser educativo para a comitiva brasileira, e talvez para o presidente ver com os próprios olhos o muro que separa Jerusalém dos palestinos.”
Considerando o conteúdo estudado sobre as políticas de defesa nacional – poder civil X militares, analise as afirmativas a seguir:
I. O acordo entre Brasil, Turquia e Irã não surtiu efeitos políticos práticos.
II. Durante o governo Lula, o Brasil foi relegado à condição de pária internacional.
III. O governo brasileiro tentou uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
IV. O Brasil reconheceu oficialmente o Estado da Palestina e influenciou outros Estados da região a fazê-lo.
I, II e III.
I, III e IV.
III e IV.
I e IV.
I e II.

De um modo geral, os programas nacionais de defesa civil dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) adotavam muitos pontos em comum, como a defesa da Amazônia e do Atlântico Sul. Além disso, não havia previsão de incursões militares nos países da América Latina.
Considerando o conteúdo estudado sobre as políticas de defesa nacional – poder civil X militares, o contexto internacional durante o período de governo FHC (1995-2002) considerou como ameaça na defesa civil:
o terrorismo de extremistas islâmicos.
a guerra contra o terror e a política unilateral dos Estados Unidos.
o fundamentalismo de grupos neopentecostais.
as ações do crime organizado nos complexos do Penha-Alemão do Rio de Janeiro.
a atuação do grupo guerrilheiro das FARC nas fronteiras da Amazônia.

Durante o período do governo Lula (2003-2010), o Programa Nacional de Defesa Civil foi articulado com uma diplomacia universal. Nessa ocasião, o Brasil participou de acordos políticos, econômicos e culturais com países considerados “proibidos” pelas superpotências e ganhou destaque no cenário político internacional.
Considerando o conteúdo estudado sobre as políticas de defesa nacional – poder civil X militares, o contexto internacional no período do governo Lula foi considerado bastante propício devido:
à crise política e econômica dos Estados Unidos.
à crise na Venezuela.
à ascensão política e econômica do MERCOSUL.
aos avanços dos acordos de paz entre palestinos e israelenses.
à crise política dos BRICS.

Leia o trecho a seguir: “O receio de uma operação contra a Venezuela leva Maduro a promover exercícios militares também. Com Bolsonaro em Miami e o chanceler venezuelano a conversar com diplomatas estrangeiros sobre ‘bloqueio naval’, Maduro convocou um desses exercícios, realizados por dois dias. Ele os chama de ‘escudo bolivariano’.”
Considerando o conteúdo estudado sobre as políticas de defesa nacional – poder civil X militares, a ala pragmática da política externa brasileira é representada:
pelo filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro.
pelos seguidores de Olavo de Carvalho.
pelo vice-presidente, Hamilton Mourão e pelo Ministério da Agricultura.
pelo Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
pelas Igrejas Neopentecostais.

A criação tardia do Ministério da Defesa, em 1999, e a história recente do Brasil marcada por regimes militares autoritários propicia eventuais desvios de funções do que seria, de fato, uma missão militar de defesa e o de segurança pública no Brasil. Em diversas ocasiões tais desvios de conduta são traduzidas por práticas arbitrárias.
De acordo com os estudos sobre as políticas de defesa nacional – poder civil X militares, esses desvios de funções ocorrem:
na atuação da Missão das Nações Unidas para a manutenção do Haiti (MINUSTAH).
nas ações que coíbem o planejamento de ações terroristas no Brasil.
na defesa militar frente à guerrilha das FARC.
nas operações de Garantia da Lei e da Ordem no combate ao crime organizado.
na presença ostensiva do Estado nas fronteiras do Brasil.