Durante uma oficina de desenvolvimento pessoal, os participantes foram convidados a refletir sobre suas crenças e valores. A facilitadora iniciou a atividade com a seguinte frase: “Um navio amarrado ao cais não pode explorar a terra. E uma pessoa amarrada a uma crença não pode ver coisa alguma além da crença” (Villamarin, 2000). Em seguida, pediu que cada participante escrevesse uma crença que considerava limitante e uma que considerava impulsionadora. Joana, uma das participantes, compartilhou que sempre acreditou que “não era boa o suficiente para liderar uma equipe”, o que a fazia recusar promoções. Após refletir, percebeu que essa crença vinha de experiências escolares negativas e da ausência de modelos femininos de liderança em sua trajetória. Ao reformular sua crença para “posso aprender a liderar com confiança e empatia”, Joana relatou sentir-se mais motivada e aberta a novas oportunidades. A facilitadora explicou que crenças são generalizações que funcionam como princípios operacionais, moldando pensamentos, emoções e comportamentos. Elas podem ter origem consciente ou não consciente, e podem ser impulsionadoras — promovendo ação e crescimento — ou limitantes — gerando