O governo de um estado da região Nordeste implementou o programa “Mais Futuro”, com o objetivo de reduzir a evasão escolar entre jovens de baixa renda matriculados no ensino médio da rede pública estadual. Entre as ações estavam a concessão de bolsas mensais, mentorias e acesso gratuito à internet. Dois anos após o início do programa, a secretaria responsável contratou uma equipe técnica para avaliar seus efeitos. Para isso, decidiu-se comparar o desempenho e a taxa de permanência de estudantes beneficiários com um grupo de estudantes com perfil socioeconômico semelhante que não participou do programa, utilizando métodos quantitativos para estimar o impacto causal da política.



Trecho de apoio

“A avaliação de impacto busca identificar os efeitos atribuíveis diretamente a uma intervenção, utilizando métodos contrafactuais como experimentos aleatórios, pareamento estatístico ou modelos econométricos, a fim de gerar evidências sobre a efetividade de programas públicos.”

(Adaptado de: Gertler, P. et al. Avaliação de Impacto na Prática, Banco Mundial, 2011)



Considerando o contexto apresentado, é correto afirmar que a avaliação de impacto do programa “Mais Futuro”:

Opção A
Tem como foco principal mensurar o grau de satisfação dos estudantes em relação ao atendimento prestado.

Opção B
Pode ser realizada por meio de entrevistas qualitativas com os gestores do programa, sem necessidade de dados comparativos.

Opção C
Visa estimar os efeitos causais do programa sobre a evasão escolar, comparando grupos com e sem tratamento equivalente.

Opção D
Avalia exclusivamente o custo financeiro da política pública em relação ao orçamento previsto.

Opção E
Substitui a etapa de monitoramento contínuo do programa por uma análise pontual ao seu final.