O fenômeno das apostas online, conhecido como Bets, tem ganhado destaque no Brasil, trazendo à tona questões legais, sociais e éticas. Autorizadas pela Lei 13.756 de 2018, as apostas esportivas passaram a operar legalmente, mas a falta de regulamentação clara até 2023 permitiu que o setor crescesse sem controle adequado. Isso criou um ambiente propício para práticas ilícitas, como lavagem de dinheiro, e contribuiu para problemas sociais, incluindo endividamento e vício em apostas. A popularidade das plataformas é impulsionada por campanhas de marketing agressivas e pela atuação de influenciadores digitais, que muitas vezes ignoram os impactos negativos de suas promoções. Apesar de medidas recentes, como a tributação das empresas de apostas, ainda há lacunas significativas na proteção dos consumidores e na prevenção de danos sociais. O debate sobre a regulamentação e a responsabilidade social das empresas precisa ser feito urgentemente, a fim de que seja possível mitigar os riscos associados a esse mercado em expansão.

Considerando o contexto apresentado sobre o mercado de apostas online no Brasil, é correto afirmar que a abordagem eficaz para lidar com os desafios desse setor deve incluir:

Selecione uma alternativa:

a)

A promoção das plataformas de apostas por influenciadores digitais e a regulamentação das apostas, bem como o fisco perante a receita federal com os impostos devidamente coletados.

b)

A implementação de regulamentações claras que abordem a segurança dos dados dos apostadores e a prevenção de práticas ilícitas, como lavagem de dinheiro.

c)

A exclusão de menores de idade das plataformas de apostas, adoção de medidas adicionais para proteger outros grupos vulneráveis e liberação irrestrita para idosos que não precisem de acompanhantes.

d)

A dependência exclusiva de campanhas de marketing agressivas para aumentar a popularidade das apostas, sem considerar os riscos de endividamento e vício.

e)

A manutenção do status quo, permitindo que o mercado de apostas cresça sem fiscalização ou controle adicional, a fim de estimular a economia e aquecer a circulação de recursos no comércio.