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Questão 1 Isolda, é uma idosa de 70 anos de idade, que atualmente está enfrentando dificuldades legais impostas pelos seus filhos. Tendo se casado aos 19 anos, seguindo a escolha de seus pais, e enviuvando após 51 anos de casamento, viveu um casamento dentro dos moldes previstos para sua época, ou seja, um marido provedor, que exigia sua total dedicação a família e que o servisse e acompanhasse naquilo que ele a sociedade considerava próprio para uma esposa. Ela que antes de se casar, lecionava em uma escola de seu bairro, deixou o trabalho, pois o marido não aceitava mulher que trabalhava fora de casa, isso era coisa de mulher sem moral e sem vergonha e ele era macho o suficiente para sustentar sua família com o suor de seu rosto. Ao longo dos anos ela que se dedicou a criação dos seus 3 filhos, duas meninas e um menino, e, ao cuidado da casa e do esposo, mesmo em seus anos finais quando este ficou acamado, 3 se viu sozinha após a morte do marido, pois os filhos a muito tinham ido cuidar de suas próprias vidas. Seu luto foi um tempo difícil, visto que as crianças ‘seus filhos’ no primeiro mês após o falecimento do pai até a visitavam regularmente para saber como estava e ajudar com as questões financeiras da aposentadoria/pensão do marido, que era do exército, bem como a divisão dos bens, resolvida a demanda jurídica e financeira foram cuidar de suas vidas, deixando-a entregue a si mesma. Com a ajuda de suas amigas da igreja ela começou a participar do grupo da terceira idade, organizado pelo CRAS de seu bairro, que se reúne no salão da igreja 2 vezes na semana, ali ela se encontrou com outras pessoas em situação semelhante à dela, encontrou apoio no grupo de convivência, e viu que é possível continuar vivendo, mesmo se vendo só após 51 anos de casamento. Ela passou a integrar o coral criado pelo grupo, as atividades recreativas e esportivas e recentemente conheceu uma pessoa que lhe chamou atenção, o Eduardo. Ele também é viúvo há um tempo e chegou até o grupo por insistência de seus filhos que afirmam que ele precisa se distrair e conhecer outras pessoas, enfim voltar a ser feliz. Segundo ele, não querendo mais ouvir esses discursos e “pegação” no pé ele aceitou participar de algumas reuniões para acalmar seus filhos e poder dizer que tentou, mas não deu certo. Essa era sua ideia ao iniciar no grupo de convivência. No entanto, em uma reviravolta ele conheceu a Isolda e se encantou com essa mulher forte embora tímida, que estava reconstruindo sua vida. Em uma das atividades do grupo tiveram a oportunidade de estar próximo e conversar, falaram de suas vidas, tristezas perdas e sonhos futuros, a partir dali não se separam mais e passaram a namorar. Agora estão sempre viajando, passeando, indo ao cinema e teatro, enfim estão se curtindo e curtindo a vida de uma forma que nunca de permitiram antes. No entanto esta alegria está ameaçada, pois os filhos da Isolda não veem com bons olhos esta relação e exigiram que ela colocasse fim a mesma. Ela não o fez e pela primeira vez em sua vida os enfrentou e fez valer seus desejos. Os filhos estão inconformados e estão buscando na justiça interditar a mãe sob alegação de senilidade, querem interná-la numa casa de repouso, e assumindo sua tutela, gerindo seus bens, e a aposentadoria que esta recebe. Isolda após o choque inicial, em função da notícia sobre a ação de seus filhos, buscou apoio em Eduardo, no seu grupo de convivência e recebeu orientação da assistente social do CRAS para buscar seus direitos de liberdade e autonomia. Elaborado pela professora, 2019. Considerando a história relatada acima, e as orientações dadas pela assistente social e as discussões propostas por Cunha (2019), assinale a lei que amparará d. Isolda na busca pela sua liberdade e autonomia: Alternativas Alternativa 1: Lei Elói Chaves, Lei nº 4.682/1923. Alternativa 2: Política Nacional do Idoso-PNI, LEI nº 8.842/1994. Alternativa 3: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Alternativa 4: Lei Orgânica de Assistência Social ? LOAS, LEI Nº 8.742/1993. Alternativa 5: Planos de Benefícios da Previdência Social, LEI Nº 8.213/1991.
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dalva vieira

há 14 horas

Respostas

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há 14 horas

Para responder à questão sobre qual lei amparará D. Isolda na busca pela sua liberdade e autonomia, vamos analisar as alternativas: 1. Lei Elói Chaves, Lei nº 4.682/1923 - Esta lei trata da organização da previdência social, mas não aborda diretamente a autonomia e os direitos dos idosos. 2. Política Nacional do Idoso - PNI, LEI nº 8.842/1994 - Esta lei estabelece diretrizes para a proteção e defesa dos direitos dos idosos, promovendo sua autonomia e dignidade. É uma forte candidata. 3. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 - A Constituição garante direitos fundamentais, incluindo a dignidade da pessoa humana, mas não é específica para a questão da autonomia dos idosos. 4. Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, LEI Nº 8.742/1993 - Esta lei regula a assistência social, mas não é focada especificamente nos direitos dos idosos. 5. Planos de Benefícios da Previdência Social, LEI Nº 8.213/1991 - Esta lei trata dos benefícios previdenciários, mas não aborda a autonomia e liberdade dos idosos. Dentre as opções, a Política Nacional do Idoso - PNI, LEI nº 8.842/1994 é a que mais diretamente ampara D. Isolda em sua busca por liberdade e autonomia, pois visa garantir os direitos dos idosos e promover sua dignidade. Portanto, a alternativa correta é: Alternativa 2: Política Nacional do Idoso - PNI, LEI nº 8.842/1994.

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