Ed
há 2 semanas
Para responder à questão sobre a interseção entre raça, gênero e classe na trajetória histórica das mulheres negras brasileiras, vamos analisar cada uma das alternativas: A. A superexploração da mulher negra se explica majoritariamente por sua condição de classe, sendo possível superá-la com acesso a emprego e renda, independentemente da raça ou do gênero. - Esta opção ignora a interseção entre raça e gênero, focando apenas na classe. B. O papel da mulher negra no pós-abolição reflete a autonomia conquistada com a cidadania, já que o trabalho doméstico voluntário era uma forma de garantir a dignidade familiar. - Essa opção minimiza as dificuldades enfrentadas pelas mulheres negras e não aborda a interseção de forma adequada. C. O texto mostra como a abolição permitiu novas oportunidades às mulheres negras, mas suas dificuldades atuais decorrem da ausência de políticas públicas contemporâneas, e não de heranças coloniais. - Esta opção desconsidera a continuidade das desigualdades raciais e de gênero que têm raízes históricas. D. Ao assumir funções maternas e laborais, a mulher negra rompe com o ciclo de exclusão, sendo reconhecida pela sociedade como figura de equilíbrio e justiça social. - Essa opção é otimista, mas não reflete a realidade da luta contínua das mulheres negras. E. A mulher negra é central na manutenção das comunidades, mas seu trabalho é invisibilizado e desvalorizado, revelando como a desigualdade social é sustentada pela sobrecarga racializada e de gênero. - Esta opção aborda a interseção entre raça, gênero e classe, reconhecendo a importância do trabalho das mulheres negras e como isso se relaciona com a desigualdade social. A alternativa que melhor expressa a interseção entre raça, gênero e classe na trajetória histórica das mulheres negras brasileiras é: E. A mulher negra é central na manutenção das comunidades, mas seu trabalho é invisibilizado e desvalorizado, revelando como a desigualdade social é sustentada pela sobrecarga racializada e de gênero.