Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto da proteção diferencial de barramento e a importância de ter a mesma relação de transformação nos transformadores de corrente (TCs). A) Atraso na detecção de faltas internas, aumentando o tempo de operação. - Embora a diferença nas relações possa afetar a detecção, o principal problema não é apenas o atraso, mas a questão da corrente diferencial. B) Circulação de corrente falsa no circuito diferencial, ocasionando atuação indevida do relé. - Esta opção é a mais pertinente, pois se os TCs têm relações diferentes, isso pode causar uma diferença nas correntes que circulam, levando a uma leitura incorreta e, consequentemente, a uma atuação indevida do relé. C) Nenhum impacto, pois relés diferenciais operam sem depender da relação dos TCs. - Esta afirmação é incorreta, pois a relação dos TCs é fundamental para o funcionamento correto do relé diferencial. D) Apenas aumento da queda de tensão nos condutores, sem afetar a operação do relé. - Embora a queda de tensão possa ocorrer, o impacto mais crítico está na operação do relé, não apenas na queda de tensão. E) Bloqueio permanente do relé diferencial, impedindo sua atuação em qualquer defeito. - Isso não é uma consequência direta da diferença nas relações dos TCs, pois o relé ainda pode operar, mas de forma incorreta. Portanto, a alternativa correta é: B) Circulação de corrente falsa no circuito diferencial, ocasionando atuação indevida do relé.