Em um sistema de uniprogramação, a memória é realmente dividida em duas partes: uma para o Sistema Operacional e outra para o programa em execução. Isso significa que apenas um programa pode ser executado por vez, o que pode levar a um uso ineficiente da CPU, já que a máquina pode ficar ociosa enquanto aguarda a conclusão de tarefas. Por outro lado, em um sistema de multiprogramação, a memória é subdividida para permitir que vários processos sejam carregados e executados simultaneamente. O gerenciamento de memória é feito dinamicamente pelo Sistema Operacional, que aloca espaço para cada processo conforme necessário, permitindo que a CPU seja utilizada de forma mais eficiente, já que enquanto um processo está aguardando I/O, outro pode ser executado. Essa abordagem melhora a utilização dos recursos do sistema e a resposta ao usuário, mas também traz desafios, como a necessidade de gerenciar a concorrência e garantir a proteção de memória entre os processos.