A noção de território vai muito além da ideia de um espaço físico delimitado por fronteiras geográficas. Territórios também se constituem por laços simbólicos, práticas culturais, identidades coletivas e formas de organização social. No Brasil, marcado por uma ampla sociodiversidade, a diversidade cultural assume centralidade no processo de reconhecimento de direitos e na promoção da cidadania. Povos indígenas, comunidades quilombolas, populações ribeirinhas e outros grupos tradicionais não apenas ocupam um espaço, mas também o ressignificam, atribuindo-lhe valores espirituais, ecológicos, históricos e comunitários. A Constituição Federal de 1988 reconheceu esses direitos territoriais, embora, na prática, os conflitos fundiários, a expansão do agronegócio, a exploração mineral e as pressões urbanísticas revelem as contradições entre o discurso jurídico e a efetividade social. Nesse contexto, pensar território implica compreender a diversidade cultural como patrimônio coletivo, capaz de fortalecer a coesão social e a democracia. Ao mesmo tempo, exige enfrentar os desafios que decorrem da desigualdade, da exclusão e da marginalização de comunidades que ainda lutam pelo reconhecimento de
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