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Saúde do Idoso

Colégio Objetivo
Sobre o sistema internacional de direitos humanos aplicado às pessoas LGBTQIA+, julgue as afirmações abaixo e, após, assinale a alternativa correta:
I - O Alto Comissariado para Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas-ONU considera que as obrigações legais dos Estados de proteger os direitos humanos das pessoas LGBTQIA+ estão bem estabelecidas no regime internacional de direitos humanos baseado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e posteriormente acordados nos tratados internacionais sobre o tema.
II - Legislações internacionais genéricas apresentam efetividade plena, sendo capazes de tutelar adequadamente grupos vulnerabilizados, como o de pessoas LGBTQIA+, que não necessitam de disposições normativas de tutela específicas.
III - Os Princípios de Yogyakarta são o resultado de uma conferência realizada na Indonésia, em 2006, sob a coordenação da Comissão Internacional de Juristas e do Serviço Internacional de Direitos Humanos, atualizados em 2017, com o intuito de desenvolver um conjunto de princípios jurídicos internacionais sobre a aplicação da legislação internacional às violações de direitos humanos com base na orientação sexual e identidade de gênero, no sentido de dar mais clareza e coerência às obrigações de direitos humanos dos Estados.
IV – São exemplos de violações de direitos humanos que atingem pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero, real ou percebida: execuções extrajudiciais, tortura e maus-tratos, agressões sexuais e estupro, invasão de privacidade, detenção arbitrária, negação de oportunidades de emprego e educação, entre outras.
V - Violações de direitos humanos que atingem pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero, por serem uma forma específica de discriminação, não podem ser agravadas por outras formas de violência, ódio, discriminação e exclusão, como aquelas baseadas na raça, idade, religião, deficiência ou status econômico, social ou de outro tipo.
a. estão corretas as afirmações I, III e IV;
b. todas as afirmações estão corretas;
c. estão corretas as afirmações I, II e V;
d. todas as afirmações estão incorretas;
e. estão corretas as afirmações I, II e III.
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idosossaudaveis

há 3 semanas

Respostas

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há 3 semanas

Vamos analisar cada afirmação: I - O Alto Comissariado para Direitos Humanos da ONU realmente considera que as obrigações legais dos Estados de proteger os direitos humanos das pessoas LGBTQIA+ estão bem estabelecidas no regime internacional de direitos humanos. Esta afirmação é verdadeira. II - Legislações internacionais genéricas não apresentam efetividade plena para tutelar adequadamente grupos vulnerabilizados como o de pessoas LGBTQIA+. Essa afirmação é falsa, pois muitas vezes são necessárias disposições normativas específicas para garantir a proteção adequada. III - Os Princípios de Yogyakarta são, de fato, o resultado de uma conferência realizada na Indonésia em 2006 e foram atualizados em 2017, com o objetivo de desenvolver princípios jurídicos internacionais sobre a aplicação da legislação internacional às violações de direitos humanos com base na orientação sexual e identidade de gênero. Esta afirmação é verdadeira. IV - Exemplos de violações de direitos humanos que atingem pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero, como execuções extrajudiciais, tortura, agressões sexuais, etc., estão corretos. Esta afirmação é verdadeira. V - A afirmação de que violações de direitos humanos que atingem pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero não podem ser agravadas por outras formas de violência e discriminação é falsa. Na verdade, essas violações podem ser agravadas por múltiplas formas de discriminação. Agora, vamos resumir as afirmações corretas: - I: Correta - II: Incorreta - III: Correta - IV: Correta - V: Incorreta Portanto, as afirmações corretas são I, III e IV. A alternativa correta é: a) estão corretas as afirmações I, III e IV.

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Sobre a identidade de gênero, podemos estabelecer dois conceitos importantes, a saber, a cisgeneridade - correspondência entre a vivência de gênero e o sexo designado no nascimento – e a transgeneridade – não correspondência entre a vivência de gênero e o sexo designado no nascimento. Julgue as afirmações a seguir e, após, assinale a alternativa correta:
I – A transgeneridade pode envolver ou não a modificação da aparência ou a função corporal através de meios médicos, cirúrgicos ou de outra forma, sempre que seja livremente escolhida. Costuma-se dizer que é um termo “guarda-chuva”, pois abrange a transexualidade, a não-binariedade, a fluidez de gênero e a travestilidade.
II - Mulher transexual ou mulher trans é a pessoa que apesar de ter sido designada com o sexo masculino no nascimento, identifica-se como pertencente ao gênero feminino.
III – Não há diferença entre pessoas não-binárias e de gênero fluido.
IV – Homem transexual ou homem trans é a pessoa que apesar de ter sido designada com o sexo masculino no nascimento, identifica-se como pertencente ao gênero feminino.
V – A travestilidade é uma identidade de gênero autônoma, fora do binarismo de gêneros.
a. todas as afirmações estão corretas.
b. todas as afirmações estão incorretas.
c. estão corretas as afirmações I, III e IV.
d. estão corretas as afirmações I, II e V.
e. estão corretas as afirmações II, III e V.

Sobre a história brasileira do reconhecimento de direitos das pessoas LGBTQIA+, julgue as afirmações abaixo e, após, assinale a alternativa correta:
I - O Código Penal brasileiro de 1940 não trouxe expressamente qualquer previsão explícita criminalizando práticas homossexuais. Porém, isso não impediu que dispositivos de lei genéricos fossem utilizados para perseguir a comunidade LGBTQIA+, dada a amplitude das interpretações possíveis, criando uma relação de repressão e resistência entre essas pessoas e o Estado brasileiro.
II – O Brasil sempre dispôs de legislação específica elaborada pelo Poder Legislativo para a proteção de pessoas LGBTQIA+.
III – No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão-ADO 26/DF, que versou sobre a criminalização de práticas homotransfóbicas, o Supremo Tribunal Federal-STF entendeu que nada poderia fazer, considerando que a proteção das pessoas LGBTQIA+ é tarefa exclusiva do Poder Legislativo.
IV – O reconhecimento da união homoafetiva, a possibilidade de adoção por pessoas LGBTQIA+, a mudança de nome e designativo de gênero independentemente de realização de cirurgia de redesignação sexual, a aplicação da Lei Maria da Penha às mulheres transexuais foram alguns dos direitos reconhecidos por decisões de nossos tribunais superiores, em especial, do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça.
V - O Supremo Tribunal Federal-STF, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão-ADO 26/DF, declarou a omissão do Estado brasileiro em proteger as pessoas LGBTQIA+.
a. todas as afirmações estão incorretas;
b. estão corretas as afirmações I, II e III;
c. todas as afirmações estão corretas;
d. estão corretas as afirmações I, III e IV.
e. estão incorretas apenas as afirmações II e III;

No âmbito internacional, dois instrumentos destacam-se no tratamento das questões ligadas à identidade de gênero: o Parecer Consultivo nº 24/17 da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que versou sobre uma consulta da Costa Rica sobre identidade de gênero, igualdade e a não discriminação de casais do mesmo gênero e os Princípios de Yogyakarta, fruto de uma conferência realizada na Indonésia em 2006, sob a coordenação da Comissão Internacional de Juristas e do Serviço Internacional de Direitos Humanos, atualizados em 2017 em Genebra, com o objetivo de desenvolver um conjunto de princípios jurídicos internacionais sobre a aplicação da legislação internacional às violações de direitos humanos com base na orientação sexual e identidade de gênero.
Segundo estas diretrizes internacionais, julgue as afirmações abaixo e, após, assinale a alternativa correta:
I - A identidade de gênero traduz o sentimento individual de pertencimento ou vinculação ao universo masculino ou feminino, ou a nenhum deles. É a vivência interna e individual do gênero tal como a pessoa se sente, a qual pode ou não corresponder ao sexo que lhe foi atribuído no momento do nascimento.
II – Não há diferença entre gênero e sexo biológico.
III – Em relação à identidade de gênero, aplica-se o princípio da autodeterminação ou da autoidentificação de gênero, que significa que é a pessoa, a partir de sua percepção de si (fator subjetivo), quem define sua identidade de gênero.
IV – Na hipótese de haver diferença entre o gênero definido no nascimento a partir do sexo biológico e o gênero com o qual a pessoa se identifica, deve prevalecer o primeiro, pois a percepção que a pessoa tem de si quanto à sua identidade de gênero é irrelevante.
V – As diretrizes internacionais sobre questões ligadas à identidade de gênero não são relevantes e não interferem de forma alguma sobre a legislação nacional ou sobre as decisões do Poder Judiciário brasileiro.
a. estão corretas as afirmações III, IV e V.
b. estão incorretas as afirmações I, II e III;
c. todas as afirmações estão corretas;
d. estão incorretas as afirmações II, IV e V;
e. todas as afirmações estão incorretas;

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