A pintura eletrostática, seja a pó ou líquida, é uma solução para tratar superfícies como vigas, portões de aço entre outras. Mais do que promover resultados estéticos, esse processo de pintura busca proteger o substrato contra a oxidação ao longo do tempo. Este recurso é empregado pelas montadoras na pintura de veículos, pela indústria de petróleo e gás na proteção de dutos enterrados. De acordo com o contexto, considere uma indústria automotiva que faz a pintura de peças de veículos usando a pintura eletrostática. Nele, a pinça de um braço robótico condutor que segura a peça é ligada a um potencial de 1 KV (KJ/C). A pinça junto com a peça é imersa em um tanque de tinta em pó à 0 V (J/C). A diferença de potencial promove a adesão da tinta à peça, que depois é conduzida pelo mesmo braço robótico a um forno para secagem. Após essa etapa, o robô libera a peça pintada e o processo é reiniciado. A ilustração a seguir mostra parte desse processo. Uma situação problema que a indústria vem enfrentando ao longo dos últimos anos, diz respeito a produção em série: após duas ou três peças