A toxicologia forense é uma ciência fundamental na interface entre biologia, química e direito. Seu papel vai além da simples detecção de substâncias químicas no organismo: exige análise crítica, interpretação contextual e domínio técnico para compreender como essas substâncias atuam no corpo humano e se contribuíram ou não para eventos investigados, como morte, intoxicação ou alteração de estado mental. A aplicação dessa área nas perícias pode ocorrer tanto em pessoas vivas quanto falecidas, sendo comum em casos de acidentes, crimes com uso de substâncias, ou suspeitas de envenenamento. Os métodos laboratoriais aplicados, como cromatografia e espectrometria, precisam ser acompanhados de protocolos rigorosos e observância da cadeia de custódia. Além disso, a mera presença de substâncias tóxicas não implica necessariamente causalidade. Assim, a toxicologia forense exige um raciocínio complexo e ético, sendo essencial na busca pela verdade material dentro do processo penal contemporâneo. Com base nos fundamentos da toxicologia forense e sua aplicação jurídica, analise as afirmativas a seguir: I. A detecção de uma substância tóxica em um cadáver é suficiente para concluir que a