Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a perspectiva de Martín-Baró sobre o papel do psicólogo como agente de mudança: A - A Psicologia não tem uma especificidade como área de conhecimento científico e prático. - Esta afirmação não é correta, pois a Psicologia possui sim uma especificidade. B - O trabalho do psicólogo deve buscar a alienação das pessoas e grupos, para que isso ajude a chegar a um saber crítico sobre si próprios e sobre a realidade. - Esta afirmação é contraditória, já que o objetivo é justamente promover a conscientização e não a alienação. C - A conscientização constitui-se no horizonte primordial do 'que fazer' psicológico. - Esta alternativa está alinhada com a proposta de Martín-Baró, que enfatiza a importância da conscientização. D - O psicólogo deve transformar sua prática profissional, despojando-a de pressupostos teóricos adaptacionistas e de suas formas de intervenção a partir de posições de passividade. - Esta alternativa também está correta, pois reflete a necessidade de uma prática ativa e crítica. E - O psicólogo deve ficar despreocupado com as consequências históricas concretas que sua atividade esteja produzindo. - Esta afirmação é incorreta, pois Martín-Baró defende que o psicólogo deve estar ciente das consequências de sua atuação. Diante da análise, as alternativas C e D estão corretas, mas a que melhor representa o papel ativo do psicólogo como agente de mudança, segundo Martín-Baró, é a C: "A conscientização constitui-se no horizonte primordial do 'que fazer' psicológico."