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há 24 horas
O brincar, segundo Vygotsky, é fundamental para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, pois permite que as crianças explorem, experimentem e construam conhecimento de forma ativa. Para Kishimoto, o lúdico é uma linguagem essencial da infância, o que reforça a ideia de que brincar é uma forma de comunicação e expressão das crianças. Na Educação Infantil, o brincar se configura como eixo estruturante da aprendizagem, pois: 1. Desenvolvimento Cognitivo: Através do brincar, as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, como raciocínio lógico, resolução de problemas e criatividade. 2. Desenvolvimento Social e Emocional: O brincar em grupo promove a socialização, a empatia e a regulação emocional, essenciais para a convivência em sociedade. 3. Aprendizagem Ativa: O brincar permite que as crianças aprendam de forma ativa e significativa, conectando novos conhecimentos com experiências anteriores. Os riscos de reduzir o brincar a uma prática secundária incluem: - Comprometimento do Desenvolvimento: A falta de oportunidades para brincar pode prejudicar o desenvolvimento integral da criança, afetando suas habilidades sociais, emocionais e cognitivas. - Desmotivação: A aprendizagem pode se tornar desinteressante e mecânica, levando à desmotivação e ao afastamento da escola. - Perda da Criatividade: A redução do brincar pode limitar a criatividade e a capacidade de inovação das crianças, habilidades essenciais para o futuro. Portanto, é crucial que o brincar seja valorizado e integrado de forma central nas práticas pedagógicas da Educação Infantil.