A citação de São Tomás de Aquino destaca a importância de entender a diferença entre a imagem e a divindade que ela representa. No contexto estruturalista, podemos depreender que os signos são representações da realidade, onde o significante (a imagem) e o significado (a divindade) estão interligados. 1. Signos como Representações: Assim como no pensamento estruturalista, onde os signos representam algo além de si mesmos, São Tomás sugere que as imagens não devem ser adoradas como objetos, mas sim como representações de algo maior. 2. Significante e Significado: A ideia de que o significante (a imagem) e o significado (a divindade) já existiam na concepção de São Tomás reflete a noção estruturalista de que a relação entre eles é fundamental para a compreensão do signo. 3. Interpretação dos Signos: A distinção entre adorar a imagem em si e entender a imagem como um signo da divindade é crucial. O pecado ocorre quando se confunde a representação com a realidade que ela simboliza. 4. Ideia em Si: A afirmação de que o signo não é a ideia em si, mas uma representação dela, reforça a noção de que a adoração deve ser direcionada à divindade, não à imagem. Portanto, a ideia de signo em São Tomás de Aquino se alinha com a perspectiva estruturalista ao enfatizar a importância da relação entre o significante e o significado, e a necessidade de interpretar os signos de maneira que respeitem a realidade que representam.