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semana passada
Para analisar a situação apresentada, precisamos considerar o que diz o CPC 25 sobre provisões e passivos contingentes. O CPC 25 estabelece que uma provisão deve ser reconhecida quando há uma obrigação presente (legal ou não) resultante de eventos passados, e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação, além de ser possível estimar o valor da obrigação. No caso apresentado, a empresa está envolvida em um processo judicial com uma chance de perda de 35% e um valor estimado de R$ 500.000,00. Como a probabilidade de perda é inferior a 50%, não se deve reconhecer uma provisão, mas sim divulgar a situação como um passivo contingente. Vamos analisar as alternativas: 1. Reconhecer uma provisão de R$ 500.000,00 no passivo, pois o valor é estimável. - Incorreto, pois a chance de perda é de 35%, o que não justifica a provisão. 2. Não reconhecer nada no balanço e não divulgar em notas explicativas, pois o risco é baixo. - Incorreto, pois mesmo com risco baixo, a situação deve ser divulgada. 3. Reconhecer um passivo contingente de R$ 500.000,00 no balanço patrimonial. - Incorreto, pois passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, apenas divulgados. 4. Aguardar a decisão judicial para qualquer tipo de registro ou divulgação. - Incorreto, pois a situação deve ser divulgada independentemente da decisão. 5. Divulgar o risco de R$ 500.000,00 em notas explicativas como um passivo contingente. - Correto, pois é a abordagem adequada segundo o CPC 25. Portanto, a alternativa correta é: Divulgar o risco de R$ 500.000,00 em notas explicativas como um passivo contingente.