Os sistemas químicos de autoincompatibilidade correspondem a um mecanismo fisiológico que consiste no impedimento da germinação do grão de pólen e desenvolvimento do tubo polínico quando em contato com o estigma do mesmo indivíduo. Esse mecanismo apresenta um controle gênico, sendo possível o reconhecimento da autopolinização pelas flores (KARASAWA, 2009). A autoincompatibilidade pode ser gametofítica ou esporofítica. KARASAWA, M. M. G. Diversidade reprodutiva em plantas: uma perspectiva evolutiva e bases genéticas. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 2009. Sobre os sistemas de autoincompatibilidade, analise as afirmativas a seguir I. A autoincompatibilidade gametofítica é controlada por um único alelo S, que, quando presente em um dos grãos de pólen e no estigma, não há o desenvolvimento do tubo polínico. II. A autoincompatibilidade esporofítica é controlada por mais de um alelo S, envolvendo dominância de um alelo sobre o outro e, consequentemente, o impedimento da fecundação. III. Os mecanismos de autoincompatibilidade são controlados com o auxílio de glicoproteínas, que detectam o genótipo das células reprodutivas e impedem a processo reprodutivo, caso elas tenham a mesma composição das glicoproteínas. É correto o que se afirma em II e III, apenas. I e II, apenas. I, apenas. I, II e III. II, apenas.