A historiografia brasileira contemporânea realmente tem buscado superar a visão eurocêntrica da história nacional, especialmente a partir da década de 1990. Influenciada por teorias pós-coloniais, essa nova abordagem valoriza temas que antes eram marginalizados, como a cultura popular, a escravidão, o gênero e a diversidade étnica. Essa mudança permite uma compreensão mais ampla e inclusiva da história do Brasil, reconhecendo a importância de diferentes vozes e experiências na construção da identidade nacional. Essa perspectiva crítica também desafia narrativas tradicionais e promove um debate mais rico sobre o passado do país.